Em tempos de calamidade pública, o Serviço Social tem papel de destaque na linha de frente das ações que possam diminuir o impacto da pandemia na vida da população, em especial, das que estão em situação de vulnerabilidade social. O Dia do Assistente Social é comemorado em 15 de maio e, neste ano, a atuação tem grande significado, pois estes profissionais estão à frente das situações emergenciais que atingem a população.
A data (15 de maio) celebra o protagonismo do profissional de Serviço Social, que luta por melhores condições de vida e saúde para os grupos sociais mais desfavorecidos ou em vulnerabilidade social. No serviço público, seu papel é de suma importância. É o profissional responsável por planejar, executar, monitorar e avaliar as ações para atender às necessidades sociais (desemprego, moradia, violência, desigualdade social, saúde, educação, entre outras).
Segundo a assistente social e superintendente de Assistência Social, Miralva Moraes, o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) Contagem têm ofertas significativas de serviços, programas, projetos e benefícios. As transformações impostas pela pandemia do novo coronavírus colocaram o sistema em evidência por ser o seu público-alvo, em grande parte, atingido pela calamidade.
Frente a esse cenário tão preocupante, decorrente da covid-19, os profissionais do SUAS são importantes colaboradores no fornecimento de serviços continuados da Política de Assistência Social e, especialmente, os tidos como essenciais devido à calamidade. “Neste dia 15 de maio, em que se comemora o Dia do Assistente Social, não podemos nos esquecer o quanto esse profissional é importante na consolidação do SUAS e, sobretudo, no enfrentamento dessa crise que exige dos trabalhadores capacidade de resposta de modo a assegurar proteção social, essencial nesses tempos difíceis”, pontuou.
O papel relevante que as assistentes sociais estão desenvolvendo nesse momento também foi destacado pela secretária de Desenvolvimento Social, Luzia Ferreira. "Estamos com nossos equipamentos abertos, pois sabemos que as pessoas precisam ser orientadas sobre eventuais benefícios nesse período. É importante ter uma política continuada e ter assistentes sociais cumprindo a sua missão de promover a garantir direitos da população”, reforçou.
Em Contagem, esses profissionais estão presentes em várias áreas. Eles estão nos serviços dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e nos Centros de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), abrigos, secretarias executivas dos Conselhos Municipais de Direitos, no setor de Habitação, em equipamentos da saúde como: Unidades Básica de Saúde (UBS’s), Unidades de Pronto-Atendimento (UPA’s), Centros de Atenção Psicossocial (CAP’s), hospital, maternidade e outros.
A secretária Luzia Ferreira reforça que, em Contagem, há uma política robusta, com dez Cras, quatro Creas, um Centro Pop, abrigamentos de crianças, adultos e a Casa de Passagem de Contagem para pessoas em situação de rua, que vêm garantir essa promoção da cidadania de direito para a população mais vulnerável do município.
Para marcar essa data, registramos os sentimentos desses profissionais que lidam no dia a dia com população de Contagem:
Tatyanna Dias, Assistente Social, Técnica de Referência do SAI - Criança e Adolescente
“O Assistente Social é o profissional que atua no enfrentamento as desigualdades sociais. Deste modo, em períodos tão complexos como o de calamidade pública, devemos utilizar dos instrumentos e intervenções técnicas para subsidiar nossas ações, buscando dar visibilidade ao tema e seus impactos. Além de propor ações conjuntas com outros segmentos, como a Saúde, Educação, Cultura, Habitação; objetivando a emancipação do usuário da Política de Assistência Social”
Carla Francione, Assistente Social, Técnica de Referência da Diretoria de Proteção Básica
“O Assistente Social junto com outras profissões e em diversas áreas de atuação, são profissionais que atuam na linha de frente no atendimento à população. Não podemos ter uma ideia messiânica ou salvacionista em nosso fazer diário, mas temos sim que manter nosso compromisso ético político profissional em momentos de calamidades”.
Cláudia Ferreira, Assistente Social da Central de Atendimento do Bolsa Família
“Ser assistente social é trabalhar para garantir os direitos voltados para a população em situação de pobreza ou com ausência de renda. Trabalham também com pessoas que têm seus direitos violados ou que estão em situação de vulnerabilidade social”.
