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Prefeitura Municipal de Contagem
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Notícias
MAI
16
16 MAI 2025
PARTICIPAÇÃO POPULAR
Primeira reunião do Conselho de Vilas, Favelas e Periferias apresenta programação de obras
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Investimentos beneficiarão todas as regiões da cidade, garantindo mais dignidade para mais de 170 mil pessoas

Nesta quinta-feira (15/5), Contagem protagonizou, mais uma vez, um momento histórico na construção de políticas públicas que atendem os lugares mais vulneráveis e invisibilizados da cidade. Durante a primeira reunião do Conselho Municipal de Vilas, Favelas e Periferias, ocorrida na Escola Municipal Heitor Vila Lobos, na região Riacho, foi anunciado um investimento de cerca de R$150 milhões em melhorias para contemplar as áreas periféricas de todas as oito regionais do município, garantindo bem-estar e qualidade de vida para os moradores.

O valor a ser investido nas ações é referente ao próximo semestre do Programa de Melhorias de Vilas, Favelas e Periferias, que consiste na primeira fase de execução das obras. O objetivo do encontro foi apresentar o calendário das intervenções que serão realizadas neste ano e no próximo, além de fazer um panorama geral de todas as demandas que foram levantadas no formulário preenchido pelas comunidades. O trabalho que será executado atenderá as mais diversas necessidades desses locais, incluindo demandas de limpeza e manutenção urbana, obras de contenção de risco, implementação de políticas públicas e melhoria na infraestrutura local. Dessa forma, reforçando o compromisso da Prefeitura em promover transparência, diálogo e participação popular. 

O vice-prefeito de Contagem, Ricardo Faria, destacou sobre a importância da escuta e do diálogo para garantir um governo verdadeiramente democrático e participativo. “O Programa de Melhorias de Vilas, Favelas e Periferias só pode ser executado por um governo que possui sensibilidade social para incluir e dar voz à população na tomada de decisões. Ouvir cada conselheiro aqui presente me faz perceber que existe um sentimento em comum na fala de todos, que é a vontade de lutar por condições mais dignas e ajudar o governo a construir isso. São os conselheiros e conselheiras que sabem das dificuldades de onde vivem e é isso que fortalece o coletivo, fazendo com que o executivo saiba onde atuar, trabalhando para e junto com as comunidades, para garantir que esse programa dê cada vez mais certo.” 


A primeira fase de execução da iniciativa contemplará as solicitações de limpeza urbana. As vilas receberão contêiner para descarte, e a ampliação e modernização da iluminação pública também será garantida em todas as regiões periféricas. Além do aprimoramento na prestação de serviços dentro das vilas, diversas obras começarão a ser executadas nessas áreas, como: contenção de encostas, drenagem, extensão de rede elétrica, reforma de praças e parques, manutenção asfáltica, instalação de corrimões e aparelhos para acessibilidade, requalificação de ruas, manutenção de calçadas, entre outros.


O secretário de Governo e Participação Popular, Pedro Amaral, ressaltou que os critérios usados para a escolha da ordem de prioridade das obras foram as intervenções necessárias para prevenir situações de risco à vida ou as que já possuíam planejamento e estudos feitos pelo governo. “As solicitações recebidas por meio do formulário são de toda natureza e para podermos atuar, fizemos a distribuição em quatro eixos, sendo eles: segurança, que trata da recuperação de espaços e melhoria da iluminação pública; dignidade nas vilas, sobre os assuntos competentes a limpeza urbana;  mobilidade, referente à acessibilidade e melhoria na locomoção; e prevenção a desastres naturais, que incluem obras de drenagem, contenção de encostas e demais ações.”
 
Primeira reunião do Conselho Municipal de Vilas, Favelas e Periferias mobilizou participantes das oitos regiões da cidade
Fotos Ronnie Von / PMC

Luta por direitos e representatividade  

Para falar do impacto real das melhorias, o conselheiro Dauro Batista do Nascimento, representante da Vila Austríacos, localizada na região Riacho, disse do significado de resistência de quem vivencia a realidade das favelas. “Nós somos pessoas extremamente resilientes. Às vezes, vem a enchente, a gente recomeça, porque estamos sempre dispostos a isso. O favelado, como dizem as pessoas, é alguém que é forte. Você que está aqui, que é o representante da Vila e Favela, é uma pessoa forte, porque não é fácil viver na periferia. É um desafio. As pessoas periféricas são pessoas que estão dispostas a lutar todos os dias pelos seus direitos e nós estamos aqui hoje, justamente por causa disso”, afirmou.

A conselheira da Vila Kennedy, Alexandra Melo, representante do Ressaca, local que será contemplado com revitalização de escadaria, manutenção asfáltica, requalificação de beco e espaço público, expressou gratidão ao trabalho que será realizado. “O favelado sai daqui hoje com o sentimento de dignidade. Como conselheira, estou representando um povo que antes era esquecido e não tinha voz. Mas, agora, o trabalho da Prefeitura trouxe esperança para nós. Tudo que foi apresentado aqui, sei que será concretizado, porque nós vemos que está acontecendo. Isso me dá uma felicidade imensa, porque eu vim de uma família, onde minha mãe esteve lutando todo o tempo para termos voz e é o que está sendo expressado hoje: a nossa voz, as nossas necessidades e vontades. A esperança está aqui e acreditamos nela,” emocionou-se.


Já a conselheira Maria Zenó, da Vila Francisco Mariano, ressaltou sobre a importância de uma gestão pública que escute e atue nas reais necessidades dessas comunidades. “Eu fico muito feliz de fazer parte desse governo participativo e progressista, tenho orgulho. Fazer parte disso é pertencimento do local que falo, lá da região do Nacional. Faço parte desse governo participativo porque é ele que pensa nas minorias, em levar as políticas públicas para o seu território para, assim, diminuir as vulnerabilidades sociais. Quero agradecer a esse programa, que deu a oportunidade de estreitar nossos laços com os governantes. Agora, temos a oportunidade de representar nosso povo, hoje, nós conselheiros e conselheiras, podemos dizer ‘nós podemos mais”, finalizou ela.

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Autor: jornalista Bella Cerqueira / edição: Vanessa Trotta
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