Contagem mantém o alerta para a prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Desde o início do ano, houve aumento exponencial no número de casos registrados de dengue no país. No município, até o dia 4 de abril, foram notificados 3746 casos da doença.
A dengue é uma doença viral sistêmica, que possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, variando desde casos assintomáticos a quadros graves, até óbito. A sua duração é em média sete dias. Dentre os sintomas mais comuns estão febre; dor de cabeça atrás dos olhos; nas articulações, menos intensa que na chikungunya; dor muscular, mais intensa que na chikungunya; náuseas e vômito.
Segundo a contagense e empresária, Janeide Souza, que foi diagnosticada com dengue hemorrágica em 2019, a busca tardia por atendimento médico, agravou o seu quadro clínico. “Senti uma dor no corpo sem igual, muita fraqueza, ardência nos olhos, falta de apetite, sangramento na gengiva e febre. Demorei a procurar serviço de saúde, resisti por quatro dias, porque achei que iria passar. Mas isso piorou meu quadro, fazendo com que minha recuperação fosse lenta”, contou.
O superintendente de Vigilância em Saúde, José Renato de Rezende Costa, ressaltou que a população deve buscar atendimento médico sempre que apresentar algum sinal de alerta, evitando a automedicação para não gerar complicações no quadro. “Nos primeiro sintomas as pessoas devem procurar as unidades de saúde para o diagnóstico. Porque a gente não consegue, somente pelos sintomas, fazer esse diagnóstico diferencial. Então, é importante que o médico faça avaliação do paciente para o melhor tratamento”, frisou.
Prevenção
Ainda de acordo com José Renato, a colaboração de todos no controle das arboviroses, evitando a proliferação do mosquito é fundamental. “É importantíssimo que a população retire todos reservatórios propícios para proliferação do mosquito, que lavem as vasilhas de água espalhadas pelos quintais, que as pessoas possam, desde que indicadas pelo médico, utilizar o repelente, que façam o telamento das janelas nas áreas mais críticas, onde temos uma população maior de mosquitos”, destacou.
Por fim, Janeide Souza, relatou que, após a experiência, sempre busca manter os cuidados em dia, além de alertar as outras pessoas sobre a prevenção. “Hoje em dia não fico sem repelente, estou atenta em casa com os utensílios que podem hospedar focos do mosquito, e, é claro, chamo a atenção daqueles que não cuidam direito dos seus quintais”.
Medidas de prevenção que devem ser adotadas pela população: