A experiência com a “sétima arte” pelos alunos da Escola Municipal Eli Horta, de Contagem, resultou em produção e interação na manhã de terça-feira (21/6), pois eles assistiram ao próprio audiovisual numa sessão no auditório da Prefeitura.
A satisfação dos jovens produtores do filme era visível e eles ainda foram fazer piquenique na praça Tancredo Neves.
O filme de 5 minutos e de título “A Dor do Amor” também foi visto pela prefeita Marília Campos que parabenizou as turmas do 8º e 9º ano. A produção foi possível graças à parceria da Prefeitura, por meio das secretarias de Educação e de Desenvolvimento Social, com a Associação Move Cultura desenvolvedora do Projeto Escola Livre de Artes Digitais - Elad sob o patrocínio do Fundo de Incentivo à Cultura - FIA.
“Escola boa é aquela que discute a vida da gente. O que vocês trouxeram para a tela faz parte da vida. E a Prefeitura fica mais viva e alegre com a visita de vocês”, disse a prefeita ao cumprimentar os estudantes pelo audiovisual.
Ela disse que o auditório e a tenda, montada recentemente nos jardins da Prefeitura, estão abertos às demonstrações artísticas e informou o desejo de fazer um centro de referência para a juventude. Um espaço próprio para as apresentações culturais dos jovens.
A diretora da E. M. Eli Horta, Gláucia Helena, que acompanhou os alunos a sessão do audiovisual e passeio à praça, ressaltou a importância de “se tratar de temas atuais com o olhar dos jovens e na perspectiva da cultura, sem subterfúgios e conflitos que desagregam, mas na linha do natural e real”. Ela acompanhou os alunos à praça juntamente com o professor Ramon.
O tema, roteiro, fotografia e tudo o mais foram escolhidos pelos alunos e todos os 21 que tiveram uma participação na elaboração do audiovisual. Segundo a cineasta Karen Suzane, o filme retrata a relação homoafetiva e a depressão indo ao encontro das reflexões e anseios atuais dos jovens.
O auditório ficou lotado, cada um dos alunos do curso de três meses trouxe um colega para ver a “estréia”, informou a professora do audiovisual que cursou cinema na Universidade Federal Fluminense. “Adequamos às ideias o que tivemos de recursos que foram o celular e um gravador de voz somados ao talento e criatividade dos jovens”.
“Atuar como atriz é estar comprometida com o papel, entrar no personagem”, disse uma das protagonistas, a aluna Sophia Leny, ao lado de Camila que atuou como sua amiga no filme.
Já Camila disse que procuraram tratar a pauta como ela deve ser: naturalizada, pois trata-se de um tema que mexe com o nosso psicológico, atual e cheio de polêmica sem razão de ser conflituoso”, disse.
A Associação Move Cultura atua no município desde 2008 com projetos junto a órgãos públicos com patrocínio do FIA que é gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Segurança Alimentar e Trabalho e Renda. Na E. M. Vasco Pinto da Fonseca estão realizando os cursos de artes visuais (fotografia, grafite e desenho) e na E. M. Pedro de Alcântara Júnior e Centro de Referência em Assistência Social - Cras do Parque São João, também ministram o curso de fotografia. A Associação Move Cultura fica à rua Monsenhor Bicalho, 263, bairro Eldorado.
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