Guardas civis e grupo de jovens de Contagem participaram de 16 a 18 de agosto do curso Juventudes, Direito à Cidade e Segurança, promovido na Faculdade Única. Idealizada pela Prefeitura, por meio da Subsecretaria de Prevenção e da Secretaria de Direitos Humanos, através da Diretoria de Políticas da Juventude, o curso teve como objetivo promover a formação dos agentes, por meio de debates acerca da diversidade dos grupos juvenis e das suas diversas manifestações.
O curso foi ministrado pelo psicólogo e professor Alessandro Santos, com carga horária de oitos horas, sendo dois módulos por dia. Por meio do conteúdo abordado, buscou-se ampliar as perspectivas e desconstruir estereótipos, a fim de qualificar ainda mais a atuação da Guarda Civil na interação com as Juventudes, em suas múltiplas formas de ser, estar e se expressar.
De acordo com a subsecretária de Prevenção, Daniela Tiffany, as aulas foram desenvolvidas com a finalidade de propor reflexões e construir pontes de convivência entre esses dois públicos na ocupação dos espaços públicos. “Esta formação não é um momento de confronto de perspectivas. Pelo contrário, é uma proposta de diálogo e de provocações. Independentemente de quem está certo ou errado, nossa intenção é que os agentes façam questionamentos sobre suas ações e que os jovens saiam daqui com a corresponsabilidade de construírem uma política de segurança”.
Para ela, é importante que todos se questionem se estão fazendo a diferença e, se não, que compreendam que é possível fazê-la a qualquer tempo. “Por fim, faço o seguinte pedido: tomem cuidado para nunca interromperem sonhos, potencialidades e trajetórias porque quando isso é feito, você se torna responsável pela violência que supostamente quer combater”, alertou a subsecretária de Prevenção.
No curso foram abordados conteúdos ligados às áreas de Direitos Humanos; Segurança Pública; Estereótipos e Violências; Direito à Ocupação dos E
Na visão do psicólogo e professor Alessandro Santos, segurança pública e juventude “devem e precisam ser trabalhados e contextualizados a partir de conceitos relacionados à cidadania, ao respeito à diversidade sociocultural, étnico-racial, etária e geracional, de gênero e orientação sexual. Além disso, o direito de ocupação dos espaços públicos deve ser garantido a todos e todas, sem qualquer distinção”.
Para o gerente do Segundo Comando, o Guarda Civil Daniel Pereira, o curso resgatou a lógica de atuação da Guarda, reafirmando a importância do seu papel comunitário. “Quando falta polí
O curso foi encerrado ao som da música instrumental Baile de Favela, tocada pela Banda de Música da Guarda Municipal, e com apresentações culturais feitas pelos jovens presentes. Também estavam no encerramento, o comandante da Guarda Civil, Wedisson Luiz, e a subsecretária de Direitos Humanos, Lorena Lemos.
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