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AGO
18
18 AGO 2021
DEFESA SOCIAL
Curso reúne guardas civis e jovens para ampliar perspectivas e desconstruir estereótipos
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Guardas civis e grupo de jovens de Contagem participaram de 16 a 18 de agosto do curso Juventudes, Direito à Cidade e Segurança, promovido na Faculdade Única. Idealizada pela Prefeitura, por meio da Subsecretaria de Prevenção e da Secretaria de Direitos Humanos, através da Diretoria de Políticas da Juventude, o curso teve como objetivo promover a formação dos agentes, por meio de debates acerca da diversidade dos grupos juvenis e das suas diversas manifestações.

 

O curso foi ministrado pelo psicólogo e professor Alessandro Santos, com carga horária de oitos horas, sendo dois módulos por dia.  Por meio do conteúdo abordado, buscou-se ampliar as perspectivas e desconstruir estereótipos, a fim de qualificar ainda mais a atuação da Guarda Civil na interação com as Juventudes, em suas múltiplas formas de ser, estar e se expressar. 

 

De acordo com a subsecretária de Prevenção, Daniela Tiffany, as aulas foram desenvolvidas com a finalidade de propor reflexões e construir pontes de convivência entre esses dois públicos na ocupação dos espaços públicos. “Esta formação não é um momento de confronto de perspectivas. Pelo contrário, é uma proposta de diálogo e de provocações. Independentemente de quem está certo ou errado, nossa intenção é que os agentes façam questionamentos sobre suas ações e que os jovens saiam daqui com a corresponsabilidade de construírem uma política de segurança”. 

 

Para ela, é importante que todos se questionem se estão fazendo a diferença e, se não, que compreendam que é possível fazê-la a qualquer tempo. “Por fim, faço o seguinte pedido: tomem cuidado para nunca interromperem sonhos, potencialidades e trajetórias porque quando isso é feito, você se torna responsável pela violência que supostamente quer combater”, alertou a subsecretária de Prevenção.  

 

No curso foram abordados conteúdos ligados às áreas de Direitos Humanos; Segurança Pública; Estereótipos e Violências; Direito à Ocupação dos Espaços Públicos; Diversidade; Políticas Públicas, Juventudes e Cultura Urbana; Grafite x Pichação, entre outros temas.  " O curso foi pensado para que pudéssemos integrar e capacitar os guardas com um novo olhar para a juventude da cidade. A formação foi realizada em dois dias. No primeiro dia foram feitas explanações  sobre os perfis da juventude, o histórico de segurança e o direito da cidade e, hoje (18/8), o curso foi finalizado com rodas de conversas com a participação de jovens, alguns do Conselho Municipal de Juventude e outros que fazem parte de rodas culturais da cidade", explicou a diretora de Políticas para a Juventude, Camila Marques.

 

Na visão do psicólogo e professor Alessandro Santos, segurança pública e juventude “devem e precisam ser trabalhados e contextualizados a partir de conceitos relacionados à cidadania, ao respeito à diversidade sociocultural, étnico-racial, etária e geracional, de gênero e orientação sexual. Além disso, o direito de ocupação dos espaços públicos deve ser garantido a todos e todas, sem qualquer distinção”.

 

Para o gerente do Segundo Comando, o Guarda Civil Daniel Pereira, o curso resgatou a lógica de atuação da Guarda, reafirmando a importância do seu papel comunitário. “Quando falta políticas públicas para direcionar essa ação comunitária, fatalmente a instituição tende a ir para o lado da repressão, tomado como exemplo outras polícias. Entretanto, o nosso papel mais importante é esse: o de estar presente nas praças, o de conversar com as famílias e com os jovens. A Guarda tem 15 anos e nós ainda estamos em tempo de construir essa imagem comunitária, parceira da sociedade”, afirmou.

 

O curso foi encerrado ao som da música  instrumental Baile de Favela, tocada pela Banda de Música da Guarda Municipal, e com apresentações culturais feitas pelos jovens presentes. Também estavam no encerramento, o comandante da Guarda Civil, Wedisson Luiz, e a subsecretária de Direitos Humanos, Lorena Lemos.

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