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ABR
12
12 ABR 2021
GABINETE DA PREFEITA
Live com a prefeita discute indicadores epidemiológicos, vacinação e fiscalização do transporte coletivo
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Na live desta segunda-feira (12/4), a prefeita Marília Campos conversou com o secretário de Saúde, Fabrício Simões, e o presidente da Transcon, Renato Guimarães Ribeiro. No encontro, foram esclarecidas dúvidas  da população sobre o processo da vacinação para Covid-19 e H1N1 contra a gripe, incluindo a fiscalização do transporte público na pandemia.

As lives com a prefeita ocorrem sempre às segundas-feiras a partir das 16h, na página do Facebook da Prefeitura de Contagem.

O secretário Fabrício Simões foi o primeiro a ser entrevistado. Simões contextualizou sobre os indicadores epidemiológicos no município e esclareceu sobre o processo de vacinação para Covid-19. Também anunciou o calendário para a imunização contra o vírus da gripe H1N1.

“Nós temos hoje um RT de aproximadamente 0,90. Nós tínhamos um RT 1,13, ou seja, a velocidade de transmissão no município estava em um patamar muito grande, contribuindo para pressão nas UPAS e nos hospitais, especialmente no Hospital Santa Helena. Sem dúvida que um RT 0,90 é um dado muito positivo, mas que não nos permite baixar a guarda. Para se ter uma ideia, entre o dia 20 de março e o dia 6 de abril nós chegamos a ter uma média de espera de pacientes de quase três dias dentro das UPAS, por conta de demanda ampliada por leito Covid-19.  Hoje a gente já consegue fazer uma regulação de leitos de até 24h, garantindo o acesso a leitos de enfermaria e leitos de UTI”, explicou.

O secretário ainda prosseguiu dizendo que, mesmo com a queda na taxa de transmissão, a ocupação de leitos permanece acima de 90%, sobretudo porque os pacientes demandam de cuidado prolongado, o que faz com que o giro de leitos continue demorado.  “São dados que nos trazem otimismo diante de um cenário que ninguém está feliz. A gente espera que com essa melhora na redução da velocidade de transmissão, associada ao processo de vacinação, consiga avançar nas próximas semanas”, complementou.

Já a prefeita Marília Campos falou sobre a necessidade da adoção de medidas mais restritivas do fechamento da atividade comercial, seguindo a determinação do Governo de Minas com a onda roxa.  A prefeita também reiterou que as medidas, aliadas ao processo de vacinação, já refletem positivamente nos indicadores de transmissão e ocupação.

Marília Campos também enumerou uma série de medidas que a gestão municipal tem adotado para amparar a quem mais precisa, ou seja, a população mais vulnerável socialmente.

“A gente também não deixou de lutar para que as pessoas tivessem uma cobertura. Contagem implementou o auxílio merenda, beneficiando quase 40 mil estudantes, com o valor de vai de R$50 a R$100 por família. Contagem está investindo em torno de R$ 3 milhões por mês para garantir o auxílio merenda. Estamos fazendo a campanha solidária junto aos empresários. E agora estamos com a campanha de cestas básicas com os empresários. Já conseguimos em torno de 2.500 doações de cestas básicas e começamos  uma campanha onde solicitamos a quem está indo vacinar a doação de um quilo de  alimentos não-perecíveis. A doação não é obrigatória, mas será de grande importância para aqueles que mais precisam”, esclareceu.

Na área da saúde, de acordo com a prefeita, foram doados 10 ventiladores mecânicos para as UTIs, além dos capacetes Elmos para auxiliar na respiração dos doentes com Covid-19.

Vacinação 

 Sobre a morosidade de vacinação, o secretário pontuou duas questões: a primeira é que a quantidade de doses enviadas ao município é estabelecida pelo Governo de Minas Gerais. O segundo ponto é que as vacinas enviadas pelo Estado vêm direcionadas para determinados públicos e com a definição de dose a ser aplicada.  Cabe à Prefeitura garantir a aplicação das doses nas unidades de saúde da rede pública. Portanto, segundo Simões, qualquer ampliação depende da entrega pelo governo estadual de número suficiente de doses para cada público-alvo.

Mesmo assim, segundo ele, Contagem tem mostrado eficiência e rapidez na aplicação das vacinas reduzindo o tempo de aplicação da segunda dose, de 28 para 14 dias, para que a população seja imunizada o mais rápido possível.  “Não vamos esperar 28 dias para fazer a segunda dose. Vamos fazer com 14 dias. Estamos atentos. Ninguém está aqui estocando vacinas, sendo que a população está precisando”, esclareceu.

Sobre a imunização dos profissionais da Guarda Civil, o secretário informou que a vacinação foi iniciada, assim como outros profissionais da linha de frente na saúde do setor privado.

Em relação ao processo de imunização contra a Influenza H1N1, o secretário informou que serão 35 salas de vacinação disponíveis, de segunda a sexta, das 8h às 16h. A vacinação foi dividida em três etapas, por grupos prioritários. A estimativa é imunizar 193 mil pessoas, entre crianças e adultos.  “Na primeira etapa o grupo prioritário é o de crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde”, informou.

A vacinação para esse grupo vai até o dia 10 de maio. Os locais para imunização podem ser consultados nos canais oficiais da Prefeitura de Contagem.

 Fiscalização 

O presidente da Transcon, Renato Guimarães Ribeiro, explicou como a autarquia tem se posicionado em relação à fiscalização do transporte público para evitar aglomerações nos coletivos.  Segundo Ribeiro, a maior parte das empresas de ônibus adotou os protocolos pactuados com o município desde o início do ano, com a colocação de dispensers com álcool em gel, aumento da frota de circulação e passageiros sentados.  “Estamos fazendo um esforço concentrado para garantir que as medidas sejam cumpridas. Foi uma fiscalização intensa, não só do transporte coletivo, mas também da Patrulha Pacto pela Vida. Nesse período foram fiscalizados 3.500 veículos e desses apenas 300 apresentaram problemas. Estamos com índice de menos 9% dos ônibus com superlotação. É um valor bem abaixo do que a gente encontrava antes desse acordo com as empresas. Também é um valor bem abaixo que a gente tem percebido no metropolitano”, comparou.

Sobre os ônibus metropolitanos geridos pelo Estado, o presidente da Transcon informou que vai se reunir com a equipe da Secretaria de Estado de Infraestrutura de Mobilidade (Seinfra) para discutir ações conjuntas de fiscalização dos coletivos.

Repórter Bruna Alessandra
Seta
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