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MAR
04
04 MAR 2020
DEFESA SOCIAL
Guardas Civis de Contagem fizeram história na terceira missão de verificação das Nações Unidas em Angola
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No último sábado (29/2), ex-militares e suas famílias se reuniram no 12º Batalhão de Infantaria Leve, em Belo Horizonte (MG), para o 2° Encontro dos Ex-integrantes da Terceira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola (Unavem III). Os guardas civis de Contagem, gerente Luciano Alves de Souza, gerente Rone Celestino Machado e chefe de Grupamento Rubens Júlio Lopes (CHG J. Lopes), que fizeram parte da missão por alguns meses, dentro do período de julho de 1995 a julho de 1997, em que o Brasil enviou à Missão,  3.364 militares, estiveram presentes e receberam certificados,  juntamente com outros irmãos de guerra da época. Lopes, Machado e Souza faziam parte do Exército Brasileiro à época. Atualmente, são militares da reserva. O trio integrou o grupo que inicialmente compôs a Guarda Civil de Contagem.

O encontro no 12º BI foi um evento, após 24 anos, que reuniu participantes da missão em Angola que têm na cabeça ainda fresca as lembranças. “Nós, Batalhão UNAVEM III, através de patrulhas, avaliamos a população que estava desistindo da guerra e entregando o seu armamento, para que pudessem ter seus direitos garantidos. Foi uma missão diferenciada, com alguns riscos, porém, havia muitas pessoas capacitadas" conta o gerente Machado. "O mais importante do encontro foi a interação, a satisfação de encontrar com os guerreiros bem de saúde e com famílias bem constituídas”, afirma Machado.

Em 1989, foi criada Unavem I, com o objetivo de monitorar a saída das tropas de Cuba, apoiadores do Movimento Popular de Angola (MPLA), do território daquele país. O Acordo de Paz de Bicesse foi assinado em Portugal, em 1991, o que gerou a criação da UNAVEM II. No próximo ano, eleições democráticas foram realizadas em Angola, mas a União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita) desconsiderou o resultado e insistiu na guerra. Quando chegou ao fim o regime racista na África do Sul, a Unita perdeu parte de suprimentos para a guerra, assim, o governo retomou o controle local e, em 1994, o MPLA e a Unita assinaram, finalmente, o Protocolo de Lusaka (capital da Zâmbia).

Segundo o Ministério da Defesa – Exército Brasileiro, o Brasil, há muito tempo, vem contribuindo com o esforço de organismos internacionais de paz, quer pelo envio de observadores militares desarmados, quer pela inserção de tropas levemente armadas nas áreas conflagradas. Os objetivos têm sido monitorar o cessar-fogo entre as partes envolvidas e desenvolver as melhores condições para o pleno restabelecimento da paz regional. Baseada nos preceitos do artigo 4º da Constituição Federal, a participação brasileira em missões de paz só ocorre após o atendimento de algumas imposições, cuja principal é a aceitação, por parte dos países ou das facções envolvidas no conflito, da presença de observadores ou tropas estrangeiras em seu território. A participação em missões de paz vem trazendo crescente prestígio à política externa e ao Exército Brasileiro, aumentando a projeção nacional no cenário mundial.

“Fomos designados, em 1996, para fazermos parte da Missão de Paz em Angola. Passamos por treinamentos e por mudanças de vida. Fomos para uma preparação em Juiz de Fora e nos deslocamos para Luanda, na Missão de Paz, e lá ficamos cinco meses e 28 dias. Foi uma grande oportunidade de aprendizado e conhecimento, um leque que abriu para nós”, comenta o Gerente Luciano. “Fizemos parte no Navio 3096, fomos a segunda leva de brasileiros a embarcarem para a Angola, e hoje faço parte da Guarda Civil de Contagem, sou um dos fundadores dessa guarda. Vim em setembro de 2005. Nossa experiência no Exército só serve para somar”, explica CHG J. Lopes.

@GuardaContagem

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