Palestras sobre comportamento, desenvolvimento pessoal, neuropsicologia, educação, legislação, entre outros assuntos, fizeram parte da programação do I Workshop dos conselheiros tutelares promovido nesta sexta-feira (16). Organizado pelo próprio Conselho Tutelar, o evento contou com o apoio da Prefeitura de Contagem e da Avantik, empresa de treinamento e capacitação de pessoas.
Durante todo o workshop, os conselheiros tutelares tiveram a oportunidade de refletir e debater temas diversificados, relacionados ao cotidiano do ofício. No período da manhã, o psicólogo e consultor Rômulo Augusto ministrou o painel “Lidando com possíveis impactos emocionais no exercício da função” e a psicopedagoga, Flávia Ildefonso, o painel “Atendimento de Crianças e Adolescentes: como construir um diálogo produtivo”. No período da tarde, foi a vez dos palestrantes Lucas Marcony e Simone Soares. Eles abordaram as atribuições e as competências do Conselho Tutelar. Em seguida, Denise Torquato ministrou o painel “Depois do fim do mundo... Acredite, ainda há um Caminho". Para o presidente do Conselho Tutelar, Felipe Freitas, o evento foi uma forma de integrar o grupo e aprimorar a atuação dos conselheiros. “Lidamos com conflitos e situações difíceis diariamente. Por isso, precisamos investir no nosso desenvolvimento pessoal, moral e social, trabalhando conceitos que nos ajudam a fortalecer o lado emocional e, por consequência, o profissional”, destacou Freitas. Conselho Tutelar Contagem possui, atualmente, 35 conselheiros tutelares e sete conselhos, divididos por regionais. O sétimo foi inaugurado na região Sede, em dezembro do ano passado. Além da implantação de mais um equipamento, o Conselho Tutelar de Contagem segue hoje parâmetros federais que contribuem para maior eficácia das ações, e é um dos poucos no âmbito da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) que exige curso superior como pré-requisito para ser membro do Conselho Tutelar; Vale lembrar que os conselheiros tutelares exercem um importante papel na sociedade brasileira, de proteção e zelo aos direitos da criança e do adolescente. O conselho foi criado com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990.