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AGO
04
04 AGO 2025
EDUCAÇÃO
Roda de conversa com famílias propõe avanços na educação inclusiva em Contagem
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Diálogo é mais uma ação do I Simpósio de Educação Inclusiva de Contagem

Uma escola democrática e inclusiva é um dos objetivos do Programa de Incentivo à Permanência e Aprendizagem (Pipa), lançado pela Prefeitura de Contagem. A quinta-feira (31/7) foi marcada pelo diálogo e escuta de familiares de estudantes de inclusão, da rede municipal de educação, durante roda de conversa ocorrida no Parque Cataguás (antigo Fernão Dias).

O encontro foi uma oportunidade para a administração municipal compreender a realidade das famílias de estudantes de inclusão, suas propostas e ideias para melhorar e democratizar o ensino. Com esses direcionamentos, serão definidas as ações prioritárias para melhorar a educação dos estudantes e a integração das escolas com a comunidade escolar.

A Prefeita Marília Campos reconheceu os avanços necessários para a implementação de uma política educacional inclusiva na rede municipal.

“Hoje foi o primeiro encontro com pais e mães, para fazer uma escuta.
Fiquei feliz de ter participado, é muito importante a gente avançar
na política de inclusão para termos escolas verdadeiramente democráticas.


Marília Campos, prefeita de Contagem

“Precisamos avançar no projeto pedagógico, fazer com que as escolas sejam de todos os alunos. Por isso, estamos fazendo um grande circuito de inclusão, com formação de monitores. Vamos fortalecer o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) e criar uma estrutura melhor nas escolas”, completou Marília.

Escuta das famílias

Durante a roda de conversa os depoimentos das famílias foram essenciais para a compreensão dos desafios e propostas para melhorias na educação inclusiva.

Juliana Lemos, mãe atípica, destacou as dificuldades que as mães enfrentam para a criação dos filhos: “Muitas entram no mundo das drogas e prostituição para sustentar os filhos, não tem com quem deixá-los. Por isso é importante a escola integral”. Ela também destacou o bom atendimento que o filho recebe na escola, mas reforçou a necessidade de se investir em materiais adaptados e maior empatia e envolvimento dos professores.

Geisa de Faria, mãe de Daniel, também destacou a importância de toda a estrutura municipal e escolar estarem engajados na causa: “Quando a direção acredita, toda a equipe da escola se contagia. O exemplo tem que vir de cima”.

Para o diretor de escola e pai atípico, Ismael Cândido, a roda de conversa foi mais que aprovada. Além disso, afirmou ser necessário ampliar a iniciativa: “Tem que ter rodas de conversa em todas as escolas, ouvir a todos. Tornar esses encontros permanentes para discutir a inclusão”.

Já Monique Drumond, mãe de criança com superdotação, chamou a atenção para que professores e a equipe das escolas estejam atentos ao comportamento das crianças. “Elas (crianças com superdotação) têm um sofrimento grande com o isolamento. Os professores precisam estar atentos aos comportamentos e manter o contato com as famílias, isso foi essencial no meu caso”, falou.

A mãe de Reinaldo, Josy Silva, também reforçou a importância do diálogo e parceria entre a escola e as famílias. Ela destacou a necessidade de acesso à “informação e capacitação” de todos na escola, “da direção ao porteiro” e a inclusão das crianças em todas as atividades.

Outras contribuições importantes foram a criação de redes de apoio, sobretudo para mães solo e maior integração com a equipe de Atendimento Educacional Especializado (AEE), como apontou Joana Cançado, advogada e mãe atípica. Sara Camilo, diretora de escola, por sua vez, reforçou que a inclusão deve ser pautada em três frentes: desejo (do poder público e das escolas), informação (em todos os níveis) e prática (Plano de Desenvolvimento Individualizado).

Após o diálogo entre as famílias e a administração pública ocorreu a palestra motivacional de Débora Batista, mãe de criança atípica, ativista da inclusão e idealizadora do Circuito Inclusão, que promove o acesso de pessoas com deficiência ao esporte, lazer e cultura em Minas Gerais.

Também estiveram presentes o vice-prefeito, Ricardo Faria; o secretário de Direitos Humanos, Marcelo Lino; a subsecretaria de Inclusão, Ana Carolina Ferrari; a presidente da Funec, Renata Láurea; a administradora da Regional Riacho, Isabela Filaretti; e o vereador Arnaldo de Oliveira.

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Autor: repórter Fernando Dutra / Edição: João Cavalcanti
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