Para qualificar a política pública da Economia Solidária (Ecosol), a Prefeitura de Contagem recebeu, durante a última terça-feira (28/5), representes dos municípios de Betim, Belo Horizonte, Lagoa Santa, Esmeraldas e Ribeirão das Neves. O encontro foi uma oportunidade de troca de conhecimento e experiências em que mais de 200 pessoas estavam presentes. Durante o evento, foram compartilhadas informações sobre o Plano Nacional de Economia Solidária e as próximas conferências municipais, estatuais e a nacional.
A Economia Solidária em Contagem se tornou uma política pública desde 2006, com a lei nº 4025. Os empreendedores expõem seus produtos em pontos fixos nas oito regiões da cidade, além dos itinerantes e periódicos, que ocorrem no saguão da Prefeitura. O objetivo do movimento é dar oportunidade aos profissionais do município para que tenham um empreendimento que os possibilite gerar trabalho e renda, como forma de inclusão social para aquele ou aquela que se encontra fora do mercado de trabalho formal.
Atualmente, Contagem tem mais de 250 empreendimentos ativos cadastrados. “A Economia Solidária neste município é uma política pública que traz para a cidade muito orgulho por se tornar referência, não só em todo o Basil, mas principalmente por ser referência para os empreendimentos e pessoas que se apropriam dessa política, dos conceitos e das práticas e possibilidade de renda”, disse a secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho e Segurança Alimentar, Daniela Tiffany.
Uma das convidadas para dialogar sobre o tema foi a professora e coordenadora do projeto de Economia Solidária da Puc Minas, Soraya Pongelupe. Ela explanou sobre os desafios enfrentados, a importância das capacitações e sobre as oportunidades e estratégias diferenciadas. “Acho essencial que haja programas de capacitações que integram o desenvolvimento de habilidades técnicas e interpessoais. Tudo isso é essencial para capacitar os empreendedores a enfrentarem os desafios da economia atual”, disse.
Eliana Aparecida, 67, é coordenadora do Fórum de Economia Solidária de Betim. Segundo ela, em sua cidade, o movimento começou em 2010 e, hoje, conta com 15 empreendimentos. “Esse é um momento de participação, dúvidas, aprendizado e onde todos compartilham suas experiências. Aos que não puderam vir, com certeza passarei todas as informações aqui comunicadas. É importante que todos estejam cientes para que possamos crescer”, afirmou.
Já Maria Gonçalves, coordenadora do Fórum da Economia Solidária de Esmeraldas, foi à plenária com um objetivo maior. Conhecida como Dadá, ela busca ajuda para que as feiras voltem na sua cidade. “Estamos sem as exposições desde novembro do ano passado. As pessoas querem as feiras de volta. Lá tem muita gente que sabe fazer trabalhos bem-feitos e dependem dessa renda do trabalho informal. Vamos trabalhar pra retornar como essa forma de trabalho”.
Empregos Formais
Um dos destaques na geração de empregos em Minas Gerais, o município de Contagem fechou o último mês de abril com 1.471 novos empregos com carteira assinada. Esse é o melhor resultado para o mês, em comparação com os últimos quatro anos. No acumulado dos quatro primeiros meses, o município já soma 4.837 novas contratações. Analisando a série histórica desde 2020, esse também é um quadrimestre recorde.
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