Para ampliar ainda mais os investimentos e as políticas públicas da Economia Solidária, a Prefeitura de Contagem firmou parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais - Sebrae/MG, nesta terça-feira (4/1). Com isso, o município estimula a formalização dos empreendedores por meio do Microempreendedor Individual - MEI, além de ofertar cursos de qualificação e gerenciamento. O Programa Economia Solidária é uma forma autônoma de gerir recursos valorizando a cooperação e a geração de renda.
A prefeita Marília Campos discutiu de forma ampla o fortalecimento das políticas públicas de geração de renda, destacando a importância de agregar arte e cultura à política de valorização da economia local, além de incentivar a formalização dos empreendedores. “Vamos fortalecer o trabalho daqueles que estão na Economia Solidária e juntar cultura, artistas e pessoas que fazem bordado e alimentos. A gente busca ainda formalizar os empreendedores para que tenham também proteção previdenciária”, destacou.
O gerente regional do Sebrae, Antônio Freitas, destacou a importância da parceria com Contagem. “A Prefeitura nos dá a oportunidade de trazer para o município todo o portfólio de iniciativas do Sebrae/MG e trabalhar o empreendedorismo com a melhoria do ambiente de negócios para as pequenas empresas. A partir de hoje, construiremos uma pauta muito positiva para o município. Queremos transformar vidas!”, destacou.
Para o diretor do Sebrae, Anderson Cabido, a Economia Solidária é um dos mecanismos mais efetivos de inclusão para dar oportunidades às pessoas gerarem sua própria renda e seu próprio trabalho. “Estamos vivendo esse momento desafiador em que o país está enfrentando o desemprego. Então, são políticas assim, com essa visão social, moderna e empreendedora que facilitam a atuação do Sebrae para oferecer o que temos de melhor”.
A secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho e Segurança Alimentar, Viviane França, explicou sobre o Projeto da Lanchonete Solidária. Segundo ela, é um projeto piloto, em que seis pessoas acolhidas pelo Abrigo Bela Vista são estimuladas a produzir e comercializar produtos alimentícios. “Qualificar esse público é muito importante para a promoção de renda. A gente pode dar o destaque para a Economia Solidária complementando com a formalização do MEI, além de qualificar o produto e promover a venda para que as pessoas possam caminhar com as próprias pernas e fazer com que sejam, de fato, ressocializadas", explicou.
Também participaram da reunião a assessora de gabinete, Eugênia Bossi, o subsecretário de Trabalho, Antônio Lambertuci, a diretora da Economia Solidária, Mara de Castro, e a analista de Negócios do Sebrae, Camila Quintas.
Economia Solidária
Durante o encontro foram apresentados dados referentes às feiras da Economia Solidária do ano de 2020. Segundo levantamento, foram 256 empreendedores cadastrados e 113 ambulantes credenciados pelo município. Somente no "Natal de Luz", mais de 880 pessoas foram diretamente beneficiadas. Ainda segundo os dados apresentados, o nível de satisfação dos participantes ficou entre 95% e 65%. Em torno de 83% dos empreendimentos movimentaram até R$ 5 mil com as vendas nas feiras.