A Prefeitura de Contagem realizou na última sexta-feira (21/5) o lançamento do projeto “Diversifica Contagem: uma cidade sem LGBTfobia”, em live ocorrida no Youtube da Prefeitura.
A ação foi mediada pelo superintendente de Direitos Humanos e Diversidade Sexual, Leonardo Lacerda, e contou também com a participação do secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Marcelo Lino; do subsecretário de Ensino de Contagem, Anderson Cunha; da consultora da ONU Mulheres e Pacto Global, Benilda Brito; e da presidenta do Cellos Contagem, Evellyn Loren.
O projeto tem como objetivo mostrar a importância da luta em defesa da dignidade humana e pela promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs), além de exaltar as conquistas, mobilizar a sociedade e promover discussões sobre temas que fazem parte do nosso cotidiano.
“É uma grande alegria estarmos aqui hoje, nesse encontro virtual, dialogando e debatendo uma política que respeite o ser humano e que nos conduza para aquilo que temos de melhor, que é a nossa capacidade de sermos plural, de sermos diferentes e diversos. Isso é um valor que precisamos cultivar”, pontou o secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Marcelo Lino.
“No governo Marília, pensamos uma cidade para além de seus concretos, estamos hoje vivendo um momento com grandes pacotes de obras em nossa cidade, porém esses equipamentos só possuem sentindo porque são as pessoas que irão ocupar. Dessa forma, discutir sobre as relações humanas e como construir nosso viver e nosso morar é essencial. Nós da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania reafirmamos nosso compromisso de promovermos debates como esse”, completou o secretário.
O subsecretário de Ensino de Contagem, Anderson Cunha, discursou sobre a importância de debates com essa temática nos diferentes espaços de gestão. “Foram muitos momentos de militância, não só como militante social, mas como gestor. Estou num lugar de muita responsabilidade, nesse momento em que a educação é um dos setores mais atacados. Estamos vivendo enfrentamentos cotidianamente. Nós, enquanto gestão da cidade, estamos fazendo o que é possível para defender a luta pelo direito de ser, de viver, que tem a ver também com a luta econômica, social e da desigualdade social” declarou.
Em sua intervenção, a consultora Benilda Brito falou sobre a luta e as perspectivas para o movimento LGBT e como reforçar o diálogo e a cooperação intersetorial. “Estamos vivendo um momento singular. Cada vez que afirmamos nossa identidade, ficamos mais vulneráveis às violências que hoje estão legitimadas na sociedade. Nós não devemos nos silenciar, pois acreditamos na nossa liberdade de expressão, temos sonhos, relações de amor e projetos de vida. Precisamos criar paraquedas coloridos, uma ideia do pesquisador Ailton Krenak, que é a cumplicidade e estratégias de exercícios coletivos”, destacou.
Colaboração Isabela Melo