A Patrulha Pacto pela Vida vem reforçando as operações em áreas de sítios em razão do aumento do número de festas clandestinas realizadas nesses locais. Na madrugada do último domingo (23), a equipe encerrou uma rave, promovida nas proximidades da Lagoa Várzea das Flores.
Com o apoio da Marinha e do setor de inteligência da Guarda Civil de Contagem, a equipe conseguiu identificar o local com ajuda de um drone, durante o dia, horas antes do início da festa. Foi constatada a presença de equipamentos de som, além de movimentação e material de divulgação no qual anunciava-se a apresentação de nove DJs e ingressos no valor de R$100.
O organizador foi notificado pela fiscalização municipal e orientado pela Guarda Civil a cancelar o evento, em obediência ao decreto de enfrentamento à Covid-19. Os fiscais de Meio Ambiente lavraram auto de embargo/interdição, que restringe a realização e utilização de qualquer equipamento que produza pressão sonora.
No mesmo dia, mais tarde, às 23h, a equipe retornou e verificou que o organizador manteve o evento, descumprindo as determinações legais impostas. Havia mais de 150 pessoas, aglomeradas e sem máscaras. “Deslocamos oito viaturas para o local e, em uma ação integrada com a PM, desmobilizamos o evento. As equipes realizaram um ponto base até a dispersão total dos participantes. Os responsáveis foram multados, e o município irá acionar o Ministério Público para que sejam responsabilizados”, informou o supervisor da Guarda Civil, Rone Machado.
Além da rave, a Patrulha encerrou um baile funk e um evento chamado "Pegada diferente ao vivo na Tardezinha''. Em Contagem, shows e eventos com venda de ingressos permanecem proibidos. Ao todo, durante quatro dias (20 a 23/5) de operação, a equipe fiscalizou mais de 100 locais, entre bares, restaurantes e distribuidoras de bebidas. Desses, 19 estabelecimentos foram notificados e cinco interditados.
Repórter Leonardo Rocha