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Notícias
MAI
28
28 MAI 2019
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Roda de conversa debate consciência negra e diversidade na UNA Contagem
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Professores, alunos dos cursos de Gestão e de Pedagogia, afroempreendedores e pessoas da sociedade que atuam no poder público participaram, na segunda-feira (27), na Faculdade UNA Contagem, da roda de conversa que integra a 11ª edição da Feira Afro Melanina. O grupo, composto por cerca de 70 pessoas, realizou uma discussão sobre consciência negra e diversidade. A promoção da feira integra um projeto de extensão da UNA, desenvolvido junto a alunos. A Prefeitura de Contagem é parceria do projeto. A primeira feira deste ano ocorreu no sábado (25), no Espaço do Saber, e estão previstas mais duas feiras no segundo semestre, uma delas em novembro.

Waldiane Fialho é a coordenadora do Projeto de Extensão Feira Afro Melanina de Contagem. Ela conta que o projeto surgiu a partir de um contato com a superintende de Políticas para Mulheres da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Gê Nogueira. “Foi constatado que não existia um espaço específico para os artesãos que trabalham com afroempreendedorismo. Era preciso criar um espaço para ressaltar essa especificidade. Formatamos um projeto e prestamos consultorias diversas a esses afroempreendedores, para que pudessem desenvolver o trabalho que já faziam com um arcabouço profissional de comunicação, marketing e gestão, com propósito e consciência. Todo semestre temos uma edição da feira”, assevera a coordenadora.

Mas o projeto de extensão vai além, no sentido de amplificar o debate sobre diversidade e consciência negra. “Queremos também fomentar esse debate junto aos alunos, que serão os profissionais de amanhã, seja em organizações públicas, privadas e em grandes e pequenos negócios. Por isso, a ideia de promover essa roda de conversa”, completa Waldiene Fialho.

A superintendente de Políticas para Mulheres, Gê Nogueira, compôs a mesa que coordenou o debate. Ela explica que a feira é composta por afroempreendedores, principalmente mulheres. “Todos os produtos da feira dizem respeito à temática afro e ao empoderamento negro, como turbantes, roupas feitas em tecidos africanos (capulanas), comidas africanas, bonecas negras e abayomis. Muitas das expositoras já sofreram algum tipo de violência no decorrer da vida. O objetivo é empoderar essas mulheres, essas pessoas, e fortalecer a vida financeira delas, para que possam sair dos ciclos de violência”, afirma a superintendente.

A advogada Daphinne Nogueira, que faz parte do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Contagem e é presidente da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB-Contagem, também compôs a mesa de debates. “É a primeira vez que nós temos essa comissão aqui em Contagem. A intenção é de levarmos as discussões sobre igualdade racial para o contexto do judiciário e, ao mesmo tempo, de discutirmos sobre direitos relacionados à promoção da igualdade racial e do combate ao racismo junto à sociedade”, diz a advogada.

Adriana Piva, professora de Antropologia e Filosofia na UNA Contagem, resume a importância da iniciativa: “A questão central é a discussão sobre consciência negra, o que isso significa para o empoderamento das populações negras e para as relações de brancos e negros e sobre qual é o papel da escola e do professor nesse processo”.

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