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JUN
25
25 JUN 2025
SAÚDE
Saiba como funciona a regulação de leitos e a transferência para atendimento de alta complexidade
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Uma dúvida frequente da população em Contagem é sobre como é feita a gestão dos leitos de internação no SUS e a transferência de pacientes de alta complexidade para instituições que estão habilitadas para esse tipo de atendimento. Isso acaba dificultando o entendimento e, até mesmo, favorecendo a disseminação de notícias inverídicas sobre o tema. Para entender sobre este processo, confira abaixo como funciona a regulação de leitos e a transferência de pacientes entre Contagem e outros municípios do Estado.

Antes de explicar a gestão de leitos é preciso deixar claro que Contagem mantém uma rede de atendimento 100% SUS, principalmente nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Hospital Municipal e na Maternidade, que formam a rede de urgência e emergência. Quando um paciente busca atendimento em uma dessas unidades, ele passa por uma triagem e depois por consulta médica e exames, na busca pelo correto diagnóstico.

Quando é identificado que se trata de um caso de alta complexidade, o paciente é incluído imediatamente no SUSfácil, que é um sistema informatizado de regulação assistencial utilizado em Minas Gerais para gerenciar a regulação de leitos hospitalares e procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, a Central de Regulação de Minas Gerais é acionada, para que seja feita a avaliação do caso por uma equipe médica própria, a partir dos dados do paciente, iniciando em seguida a busca por um leito em alguma instituição habilitada para o tipo de atendimento do qual o paciente necessita.

Por sua localização geográfica, Contagem tem como referência para o encaminhamento de casos de alta complexidade o município de Belo Horizonte, o qual possui uma central de regulação própria, o Cint-BH. Nesse caso, a Central de Regulação de Minas Gerais aciona o Cint-BH para que seja disponibilizado um leito para o paciente. Havendo disponibilidade, o Cint-BH faz a reserva do leito e fornece os dados para a transferência imediata do paciente.

“O município de Contagem não possui central de regulação de leitos municipal. Assim, o núcleo interno de regulação do Hospital Municipal e UPAs cadastra os casos no SUSFácil e submete à regulação da central estadual de leitos, que se chama Central Macrocentro. Além de cadastrar o paciente para procedimentos que não são executados aqui, o núcleo deve evoluir, sempre que preciso, as informações clínicas do paciente no laudo do sistema, para que o médico regulador da Central de Regulação Estadual possa avaliar e conceder a vaga de acordo com o critério clínico”, explicou a superintendente de Regulação do SUS Contagem, Yara Melo Santiago Souza.

Ao receber uma resposta positiva da Central de Regulação sobre a disponibilidade de leito, a instituição na qual o paciente está internado em Contagem deve efetuar a transferência do mesmo, utilizando equipe especializada e ambulância devidamente equipada para que tudo ocorra de maneira segura. É importante ressaltar que o paciente precisa reunir condições clínicas para que essa transferência seja efetuada, pois nenhuma ação será feita se houver risco iminente à vida do paciente.

O que ocorre quando não há leito disponível

Quanto mais complexo é o caso ou o tipo de tratamento que o paciente precisa, mais difícil é encontrar uma instituição de saúde que possa recebê-lo. Há casos em que há uma lista de espera por leitos, fazendo com que os pacientes continuem internados nas instituições de origem, recebendo os cuidados necessários, enquanto aguardam a liberação do leito.

A Central de Leitos de Minas Gerais tem um papel muito importante nesses casos, pois a avaliação da gravidade de cada paciente é que vai definir a ordem de prioridade para o encaminhamento dos pacientes, sempre dos mais graves para aqueles que apresentam um estado de saúde mais estável. Nesse caso, a equipe do núcleo interno de regulação hospitalar de Contagem segue atualizando o laudo no sistema, informando qualquer alteração no quadro de saúde do paciente e monitorando para fazer a transferência imediata do paciente assim que for concedido o leito em instituição habilitada para o tratamento.

Há casos em que os familiares optam por acionar a justiça para que o leito seja disponibilizado de imediato, que por sua vez pode determinar um prazo para que a Central de Regulação de Minas Gerais disponibilize o leito adequado ao tratamento do paciente. O Cint-BH, responsável por encontrar uma instituição que possa acolher o paciente, é também parte implicada nesse processo. Já a instituição de origem, na qual o paciente está internado, acompanha e dá suporte às centrais de regulação.

“Atualmente, a obrigação de Contagem nesses casos é cadastrar os seus pacientes, avaliando quais podem seguir em tratamento aqui no município e os que vão precisar de transferência para outras instituições, além de manter atualizado o laudo no sistema SUSFácil, para a Central de Regulação Estadual avaliar e reservar o leito de acordo com a referência que o município tem de atendimento”, reforçou Yara Melo Santiago Souza.

Autor: jornalista Etiene Egg / Edição: Vanessa Trotta
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