A noite foi em ritmo de rock, nessa quinta-feira (13/7), na Casa da Cultura Nair Mendes Moreira - Museu Histórico de Contagem. Com apresentação do documentário “Rock Student: O Som de Uma Geração” e show da banda “For Eyes”, dezenas de pessoas aproveitaram a ocasião para relembrar momentos, celebrar o ritmo e, ainda, aproveitar as comidas e bebidas presentes.
“Para mim, um momento especial. O Rock Student foi um movimento e Contagem foi uma das cidades que respirou tudo isso. No documentário, buscamos mostrar como tudo aconteceu naquele momento, inclusive a formação de artistas. Além disso, o tema tratado tem como fundo um ritmo, que como pudemos ver hoje, é algo que passa de geração para geração”, disse o diretor do documentário, Felipe Pedrosa.
Em 30 minutos, “Rock Student: O Som de Uma Geração” passeia pela criação do evento, destaca a presença da mulher no festival, narra histórias engraçadas e tristes e reflete sobre o possível fim do movimento. Ao todo, oito pessoas são entrevistadas no documentário. Entre elas, Paulo Souza, guitarrista da banda Exorddium, e Dram Starling, musicista e professora.
No público, Adriano Ruela acompanhou o show. Com uma barba imponente e com trajes típicos, com semblante orgulhoso, aplaudiu e curtiu cada música tocada. Alguns motivos especiais, por sinal. O primeiro e, mais importante, a presença do filho na banda For Eyes. O segundo, a relação com o ritmo. “Ouço rock desde os doze anos. E desde sempre fui um dos que influenciou meu filho, que hoje está com quatorze anos e também é apaixonado pelo rock”, destacou ele, morador de Ibirité.
Outra pessoa que veio de outra cidade para presenciar a programação da “Noite Mineira de Museus e Bibliotecas” foi Vitor Lucas, músico de Esmeraldas. Ele, que participou do “Rock Student”, lembrou daqueles momentos. “Foi quando iniciei na música. Naquela época havia muitos shows, conhecemos muitas pessoas, nos apresentamos muito também. Nosso foco era o grunge, fazendo cover de Nirvana, Pearl Jam e ficamos juntos por um bom momento, até a banda terminar”, relatou ele. A banda tinha o nome de “Aneurose”.
Expositor da Economia Solidária, o empresário Amarildo Oliveira, da cervejaria Monte Castelo, também comemorou o evento. “Rock e cerveja artesanal combinam muito. A apresentação da banda foi uma grata surpresa e ficamos felizes de estarmos presentes em um momento que revive o passado, mas também celebra o presente, já que o rock está mais vivo do que nunca”, declarou.
Exposição
Quem visitou a Casa da Cultura pôde, ainda, apreciar a exposição “Transcurso”, de Fabi Santana. Em sua obra é visível a habilidade em trabalhar com técnicas e materiais diversos. Pena, aquarela, tinta acrílica, spray, pirografia e serigrafia podem ser percebidas pelos visitantes. A exposição pode ser apreciada de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na praça Vereador Josias Belém, 01, Centro.