A Prefeitura de Contagem iniciou, nesta semana, mais uma importante e aguardada obra de contenção no terreno localizado aos fundos da Capela Santa Helena, no mesmo bairro, região da Sede. A ação reforça o compromisso do governo em prezar pela segurança da população e proteger o patrimônio local, além de garantir o direito de ocupar os espaços e o livre exercício de culto no município.
A área atrás da igreja foi afetada após fortes chuvas ocorridas em 2020, que comprometeram a estabilidade do talude existente. Após vistorias, a Defesa Civil de Contagem apontou o risco geológico de grau alto no terreno. Para corrigir o problema em definitivo e devolver a segurança à estrutura da capela, serão construídos muros de contenção em gabião tipo caixa na encosta. Neste momento, a etapa é de limpeza e escavação do local. Obras de drenagem e pavimentação também serão realizadas.
O padre da Capela Santa Helena, Rogério Jolins Martins, agradeceu ao poder público por demonstrar preocupação e trazer soluções efetivas que vão permitir que as atividades na igreja sejam normalizadas. “Agradecemos por reconhecer nossa capela como patrimônio histórico e entendemos que esta obra de contenção é uma demonstração de cuidado com nossa comunidade e com esse espaço cultural importante”, declarou.
A Capela Santa Helena é patrimônio histórico tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). O investimento nesta obra é de aproximadamente R$3,8 milhões, com recursos do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR) e financiamento junto à Caixa Econômica Federal (CEF). A expectativa é que os trabalhos sejam concluídos no segundo semestre de 2023.
Anteriormente, foram concluídas, em março de 2022, as obras de drenagem e pavimentação da rua Formosa, próxima à Capela Santa Helena. No local foram realizados os serviços de drenagem profunda das águas de chuva, a implantação de seis novas bocas-de-lobo, correção do greide da rua, asfaltamento, reconstrução da escada de pedestres que liga com a rua Corumbá, além de obras complementares, como instalação de passeio, meio-fio e sarjetas. Assim, a via, que ficou interditada por quatro anos, pôde ser novamente liberada e facilitou significativamente a mobilidade para moradores dos bairros vizinhos.
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