Contagem tem se firmado como uma das cidades que mais atrai investimentos em Minas Gerais. Fato que tem contribuído para movimentar a economia local e gerar novos empregos, diretos e indiretos, em vários setores. Bom exemplo disso é o novo empreendimento imobiliário lançado no município no fim de novembro.
Com investimento de cerca de R$ 4.253.900,00 e a geração de 2.784 empregos diretos, o projeto da Construtora MRV prevê a construção de quatro torres de prédios, sendo duas com 14 pavimentos e duas com 15 andares – somando ao todo 464 unidades habitacionais. A previsão de entrega é para os próximos 36 meses.
Somente nos últimos cinco anos, o grupo investiu R$ 71.305.411,00 em empreendimentos no município, com a geração estimada de cerca de 8.900 empregos diretos. A empresa também investiu mais de R$ 17.961.759,53 em intervenções de urbanização, relativas às medidas mitigadoras e compensatórias – ações que reduzem ou eliminam impactos que possam ser gerados da implantação, operação e até mesmo manutenção de um determinado empreendimento.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, René Vilela, destacou a importância do setor para o município. “A construção civil vai além da edificação de prédios e casas residenciais. Ela é quem realiza obras de infraestrutura urbana e edificações industriais, além da manutenção de edifícios em geral e de obras de urbanização e paisagismo. Além deste empreendimento, tantos outros seguem sendo construídos no município, o que aponta que o empresariado do ramo reage bem ao novo ambiente econômico da cidade, à política de desenvolvimento econômico orientada pela atual gestão”.
Fomento à economia
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged, apontam o setor da construção civil em Contagem como o quarto maior gerador de empregos no município. De janeiro a setembro, deste ano, o setor gerou 897 novos postos de trabalho com carteira assinada na cidade – valor resultante da equação entre 6.475 admissões anotadas para o período, contra 5.578 desligamentos. Mas o setor impulsiona os demais setores econômicos, na articulação das três fases da sua cadeia produtiva.
A primeira etapa envolve o início de todo o processo. Começa pela compra de produtos de outras indústrias (cerâmicas, madeireiras, redes elétricas ou de telecomunicação) e de insumos como cimento, areia, cal e rejunte, de materiais elétricos, siderúrgicos, equipamentos de segurança - EPIs, entre outros.
A segunda etapa tem uma função intermediária e de conexão com as demais. É quando começa o desenvolvimento de projetos, contratação de serviços técnicos especializados, de tecnologia de inovação (softwares de gestão, automação etc) e de ferramentas e equipamentos.
Já a terceira etapa aquece negócios diversos. O setor de transportes, por exemplo, o de serviços de decoração (arquitetos e decorações), à indústria moveleira (compra de mobília nova) entre outros.