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OUT
04
04 OUT 2022
SAÚDE
Contagem vai realizar ações direcionadas à promoção da saúde da mulher no Outubro Rosa
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Para marcar a campanha mundial do Outubro Rosa, a Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria Municipal de Saúde – SMS, promoverá durante todo o mês, ações de prevenção ao câncer de mama e do colo de útero. O objetivo é chamar a atenção das mulheres para que todas olhem para sua saúde independentemente da idade, estimulando o autocuidado e prevenção, além de reforçar que as ações de prevenção devem ser tomadas ao longo do ano e não apenas durante um único mês.  

O mês de outubro é marcado, mundialmente, por ações relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero, ressaltando a importância da educação em saúde, por meio da conscientização. O movimento é popularmente conhecido como Outubro Rosa e foi criado na década de 90, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure.  

Segundo a enfermeira da Família do Núcleo Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, Carolina Almeida, é preciso sensibilizar a sociedade para o cuidado com a saúde integral da mulher. “A prevenção do câncer de mama, assim como de outras doenças e agravos, começa na gestação e no cuidado à saúde da criança e da adolescente. Favorecendo a construção de bons hábitos de vida como alimentação equilibrada, prevenção ao tabagismo, cuidados da saúde sexual e reprodutiva e vacinação”.  

Diante disso, dentre as ações previstas para o mês de outubro no município, estão a busca ativa das mulheres com data do último exame citopatológico superior a três anos e mamografia superior a dois anos; ampliação da coleta de preventivo e pedidos de mamografia; Dia D de realização de preventivo; testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis - ISTs; busca ativa de meninas e meninos a partir de 9 anos  para vacinação contra o HPV; mutirão de cirurgias ginecológicas e plásticas durante os meses de outubro e dezembro; mesa redonda para servidores e gestores; entre outras atividades.  

Câncer de mama e do colo do útero 

Apesar de muitas vezes o câncer de mama e do colo do útero não possuírem causa única e específica, algumas medidas podem ser tomadas como prevenção, seguindo a base do controle dos fatores de risco e do estímulo aos fatores protetores, aqueles que podem ser mudados com a adoção de hábitos saudáveis. Praticar exercícios físicos, não fumar, ter uma alimentação equilibrada, manter as consultas em dia, assim como os exames de rotina, são exemplos que contribuem para a prevenção desses agravos.  

O diagnóstico precoce é essencial para identificar os primeiros sinais da doença. Portanto, os exames de rastreamento significam a possibilidade de identificar algo que possa se tornar ou que já é uma doença grave em estágio inicial, favorecendo as possibilidades de tratamento, diminuindo danos e, até mesmo, a cura. 

O câncer de mama pode não ser percebido no início, por isso a importância do acompanhamento da saúde e da realização da mamografia a partir dos 50 anos (mulheres com fatores de risco a partir dos 35 anos). Nos estágios iniciais, o câncer de mama se manifesta por meio de nódulo (caroço), pele da mama avermelhada, parecida com casca de laranja, pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço e saída de líquido anormal pelos mamilos. Já o câncer do colo do útero, é uma doença de desenvolvimento lento, que pode evoluir para sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal. Importante ressaltar, que todos os sinais e sintomas devem ser investigados por um profissional de saúde.  

No Sistema Único de Saúde – SUS, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA, a mamografia é preconizada para mulheres entre 50 e 69 anos a cada dois anos, a depender do resultado do exame anterior.  No caso das mulheres com parentes de primeiro grau com histórico de câncer de mama e/ou ovário, essa prevenção deve começar ainda mais cedo, a partir dos 35 anos.  

Diversidade

Contagem vem fortalecendo cada vez mais a política de saúde para a população LGBTQIA+, promovendo o acesso à saúde sem preconceitos e discriminações. A Política de Promoção da Equidade em Saúde busca, no âmbito do SUS, diminuir as barreiras de acesso enfrentadas por alguns grupos populacionais aos serviços de saúde, conferindo-lhes maior qualidade e equiparação na atenção integral à sua saúde.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer – Inca, mulheres e homens trans que têm histórico familiar de câncer de mama devem realizar exames preventivos conforme orientação médica; homens trans que retiraram completamente a mama não precisam fazer mamografia, mas aqueles em que a retirada foi parcial devem realizar os exames. Além disso, mulheres trans e travestis com mais de 50 anos que fizeram uso de hormônios por mais de cinco anos devem realizar mamografia a cada dois anos

Dúvidas sobre exames, diagnósticos e tratamentos, podem ser esclarecidas na Unidade Básica de Saúde – UBS de referência. 

Segundo o INCA alguns fatores de risco para doença são:  

Comportamentais/ambientais 

  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa. 

  • Sedentarismo (não fazer exercícios).  

  • Consumo de bebida alcoólica.  

  • Exposição frequente a radiações ionizantes.  

  • Tabagismo 

    História reprodutiva/hormonais  

  • Primeira menstruação antes dos 12 anos.  

  • Não ter tido filhos.  

  • Primeira gravidez após os 30 anos.  

  • Parar de menstruar após os 55 anos.( menopausa tardia ) 

  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se por mais de cinco anos. 

    Hereditários/genéticos História familiar de: 

  • Câncer de ovário.  

  • Câncer de mama em homens.  

  • Câncer de mama em mãe, irmã ou filha, principalmente antes dos 50 anos.

Apenas 5 a 10 % dos casos da doença estão relacionados a esses fatores. Além disso, a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá a doença. 

(Fonte: INCA)  
Autor: Laura Oliveira
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