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Notícias
AGO
01
01 AGO 2019
DEFESA SOCIAL
Mulheres da Paz estão a todo vapor
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O projeto “Mulheres da Paz”, voltado à capacitação de mulheres que são lideranças comunitárias na regional Petrolândia, teve início em 15/7. Desde então, a iniciativa vem qualificando multiplicadoras de ações de construção e fortalecimento de redes sociais para a prevenção e enfrentamento às violências.

Com a qualificação, as mulheres da paz têm ampliadas suas capacidades de ouvir as pessoas, principalmente aquelas em situação de vulnerabilidade social, para que possam entender as necessidades e demandas que se afiguram nas mais diversas situações, como nos casos de violação de direitos, e atuem como facilitadoras da escrita de novas histórias de vida.

As aulas ocorrem às segundas, quartas e sextas-feiras nas instalações da Escola Municipal Senador José de Alencar, localizada no bairro Sapucaias II, um edifício colorido, bem conservado e com condições de acessibilidade.

Temas como Política Nacional de Segurança Pública, direitos humanos, enfrentamento ao tráfico de pessoas, construção de identidades, sexualidade, identidade de gênero, Lei Maria da Penha, noções básicas de direito e empreendedorismo serão abordados ao longo do curso, que tem carga horária total de 224 horas. Organizado pela Secretaria Municipal de Defesa Social, o projeto oferta bolsas mensais no valor de R$ 190 às participantes, via recursos do Ministério da Justiça (custeados pelo governo federal).

Conhecimento a ser levado também para a vida

Na aula desta quarta-feira (31), o assunto foram as questões relativas a sexualidade e gênero. Através de estudos de caso reais, a mediadora Fernanda Margareth, psicóloga, levou as cerca de 20 lideranças presentes a elaborar estratégias para considerar lugares de fala, fortalecer vínculos familiares, resgatar autoestimas e, também, fazer encaminhamentos a programas sociais e a equipamentos públicos, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS), os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS).

Antônia Gonçalves Fernandes Martins, moradora do bairro São Luiz, é uma das mulheres que está participando do projeto. Ela conta que sempre integrou outros projetos sociais e que a experiência que vem sendo adquirida no “Mulheres da Paz” vem-lhe ajudando a lidar com circunstâncias no âmbito pessoal e coletivo. “Com o que eu já aprendi, começo a ter um olhado diferenciado para as pessoas, vendo que elas têm potencial. Nós, Mulheres da Paz, nos deparamos com algumas pessoas que viveram situações muito dolorosas e que têm dificuldade de deixar de viver o passado, e hoje vejo que podemos ajudá-las a seguir, que elas podem reescrever suas histórias. Elas podem sair do lugar em que estão se quiserem mudar e podemos ajudar nisso. O que eu aprendo aqui também estou levando para o meu dia a dia, meus filhos e netos. Sempre participei de projetos sociais e para um deles, inclusive, eu levei uma dinâmica de grupo que aprendi aqui”, relata Antônia.

O técnico superior em Gestão Pública Wellington Ribeiro, um dos responsáveis pelo projeto, ao lado da superintendente de Prevenção ao Uso de Drogas da Secretaria Municipal de Defesa Social, Kátia Bordoni, afirma que o “Mulheres da Paz” está sendo bem recebido pela comunidade. “O projeto Mulheres da Paz/Protejo [braço do projeto voltado a jovens] foi acolhido pela regional Petrolândia, pelos equipamentos públicos ali instalados e pela comunidade local com muito carinho. O corpo docente tem apresentado às Mulheres da Paz os principais conceitos voltados ao empoderamento das mulheres e ao seu importante papel na articulação das redes sociais locais e na prevenção à violência”, diz Wellington Ribeiro.

A superintendente Kátia Bordoni reforça que os conteúdos têm sido abordados de forma progressiva e que a atuação dessas lideranças vai se dar à medida que elas estiverem suficientemente preparadas. “Há uma grande expectativa sobre o trabalho em campo, mas os conteúdos têm sido abordados com muita tranquilidade, a fim de que elas estejam bastante seguras do seu papel quando iniciarem o processo de intervenção nos bairros e no acompanhamento aos jovens do Protejo”. O “Protejo” é o braço do projeto voltado a jovens que têm com histórico de exposição à violência doméstica e/ou urbana ou em conflito com a lei. Serão ofertadas 100 vagas. As inscrições tiveram início hoje, 1/9, e se estendem até o dia 9 (clique  para saber mais)

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