O novo Conselho Gestor da APA Parque Fernão Dias tomou posse na sexta-feira (17), no Colégio Santo Agostinho. Formado por nove conselheiros e nove suplentes, o Conselho abrange diversas instituições, representantes da sociedade civil e as prefeituras de Betim e Contagem, cidades onde está localizado o parque, na proporção de cerca de 90% e 10%, respectivamente.
Eric Machado, superintendente de Controle Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), assumiu a vaga destinada a Contagem, tendo como seu suplente Paulo Gandra, diretor de Arborização. Eric Machado destaca a importância de fazer parte do Conselho: “É um momento muito importante, pois, como o parque está localizado em duas cidades e é gerido pelo estado, essa forma de gestão em conjunto, que está sendo formalizada, vai fazer com que os interessados diretos tomem decisões mais facilmente. Faremos reuniões periódicas para definirmos os caminhos a serem tomados”.
Representando a Semad, marcaram presença o sub-secretário José Roberto Garbazza e o secretário Wagner Donato que também representava a Prefeitura de Contagem. Ele falou dos objetivos almejados. “O Conselho cumpre um papel importante de fazer a interlocução entre o poder público e a sociedade civil. Nós não vamos medir esforços em viabilizar a elaboração de um plano de manejo para que a gente possa definitivamente reabrir o parque para o uso da comunidade. Precisamos deixar de lado as questões políticas para focar no que é mais importante, que é o interesse da população. E o prefeito Alex de Freitas está dando à Secretaria todo o apoio necessário para que possamos atingir esse objetivo”, afirmou o secretário.
O Parque Fernão Dias está fechado à visitação pública e é frequentado apenas por grupos específicos, como os escoteiros. A formalização do Conselho pretende acabar com a burocracia na administração do parque, já que ali estão representados os poderes políticos e a sociedade civil organizada. Dessa forma, as decisões tendem a andar com mais rapidez, implementando melhorias nas estruturas físicas, da biodiversidade, recuperação ambiental e da malha hídrica, além de facilitar as ações de fiscalização.