O ano de 2017 foi um dos mais importantes na história do Complexo Hospitalar de Contagem (CHC), que abrange o Hospital Municipal José Lucas Filho (HMC) e 0 Centro Materno- Infantil (CMI) Juventina Paula de Jesus. Após cerca de quase R$ 6 milhões investidos no abastecimento e melhorias no parque tecnológico, reestruturações em processos e em escalas e a implementação de uma filosofia que busca humanizar ambientes, adequando-os à legislação e oferecendo mais conforto a pacientes e trabalhadores, os problemas do hospital estão sendo enfrentados e o CHC, que vivia uma situação de sucateamento em janeiro de 2017, se encontra bem mais reestrurado atualmente. Para comemorar os bons índices, a Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), oferece, entre os dias 13 e 15 dezembro, um café para todos os servidores do complexo. O objetivo é apresentar uma retrospectiva de 2017 no complexo, fazendo uma exposição da situação encontrada pela atual gestão há 12 meses, do que foi feito desde então e do que está por vir. Durante esses três dias, cerca de dois mil servidores que trabalham no local, entre eles médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem e pessoal dos setores administrativos e da limpeza, efetivos e contratados, poderão participar da ação, que foi dividida em nove sessões, para que todos os funcionários, de todos os plantões e turnos do hospital, possam ser contemplados. O prefeito de Contagem, Alex de Freitas, destaca que houve uma mudança significativa no complexo. “Encontramos uma maternidade com apenas 30% em funcionamento, e o hospital estava com diversos problemas estruturais. Após menos de um ano de governo, conseguimos entregar um novo complexo hospitalar para os contagenses”, afirma o prefeito. O secretário de Saúde do município, Bruno Diniz, adianta que as boas novas não param: “Ainda em dezembro, entregaremos o novo Centro de Cirurgia e Traumatologia de Contagem. Com esse novo centro, o prefeito Alex de Freitas entrega cerca de 40% do HMC revitalizado somente no primeiro ano de governo”, atesta o secretário. “Para que todas as melhorias ocorridas durante o ano fossem implantadas, a atuação e a colaboração de cada servidor foi fundamental. A atual gestão não teria conseguido avançar tanto, em tão pouco tempo, sem as contribuições de cada um”, assegura o superintendente do CHC, João Pedro Laurito Machado. Conceição Maria da Cruz trabalha na limpeza do hospital há dois anos e vem acompanhando todas essas mudanças: “Houve uma melhora enorme”, afirma a servidora, contratada por uma empresa prestadora de serviços. [caption id="attachment_3132" align="alignleft" width="300"] Ação ocorre durante três dias[/caption] O otorrinolaringologista e coordenador do Serviço de Otorrinolaringologia do HMC, Rodrigo Fantauzzi, há 11 anos atuando no hospital, frisa a importância da garantia de acesso aos serviços de saúde. “Estamos lidando com expectativas de pessoas que contam com a nossa atuação para a resolução dos problemas que chegam ao consultório, ao bloco cirúrgico. Contamos com a disponibilidade de todos os insumos e equipamentos necessários para resolver esses problemas, e é muito gratificante ver como a vida das pessoas pode melhorar graças a esse acesso”, explica o médico. Mais melhorias Ao longo do ano, houve uma melhoria geral nos indicadores do hospital, como o aumento de cerca de 25% das internações hospitalares quando são comparados os anos de 2016 e 2017: de janeiro a outubro de 2016, 10.554 internações foram feitas; já em 2017, no mesmo período, 13.114 cidadãos com necessidade de internação e cirurgia de urgência/eletiva encaminhadas por Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou que estavam na fila de espera da Regulação puderam ser internados. Foram feitos milhares de partos e de exames de média e alta complexidade, como tomografias, ressonâncias, ultrassons e endoscopias. Dez leitos de CTI que estavam interditados foram reabertos, e um novo prestador de análises laboratoriais foi contratado. A enfermaria pediátrica, o CTI neonatal e a UCI/CTI pediátrica do complexo, que antes funcionavam nas instalações do HMC, foram transferidos para o CMI, que conta com ambiência mais preparada e humanizada para atender aos pequeninos. Salas de pré-parto, parto e puerpério (PPP) foram abertas e houve, ainda, a inauguração do Pronto Atendimento Infantil. Além disso, a Casa de Apoio à Gestante e à Puérpera (Cagep) passou a funcionar em um local muito mais apropriado. Dessa forma, o Centro Materno passou a funcionar com 100% de sua capacidade instalada, ante os 30% encontrados em janeiro deste ano. A quantidade de leitos disponíveis em todo o complexo aumentou dos 199 encontrados no início do ano para os 360 atuais, e a meta é chegar a 408 em 2018. O complexo hospitalar recebeu, ainda, obras de drenagem de água pluvial, melhorias no sistema de ar condicionado, subestação de tratamento de esgoto e no sistema de oxigênio, além de melhorias na limpeza e na alimentação dos pacientes. O otorrinolaringologista e coordenador do Serviço de Otorrinolaringologia do HMC, Rodrigo Fantauzzi, há 11 anos atuando no hospital, frisa a importância da garantia de acesso aos serviços de saúde. “Estamos lidando com expectativas de pessoas que contam com a nossa atuação para a resolução dos problemas que chegam ao consultório, ao bloco cirúrgico. Contamos com a disponibilidade de todos os insumos e equipamentos necessários para resolver esses problemas, e é muito gratificante ver como a vida das pessoas pode melhorar graças a esse acesso”, explica o médico. REPÓRTER: Carolina Brauer e Lucas Santos