A Prefeitura de Contagem tem investido em ações para o combate do mosquito da dengue em todas as regiões da cidade. Além dos caminhões de recolhimento de entulhos, o trabalho dos agentes da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVZ) e o carro fumacê, recentemente uma nova tecnologia foi implementada: o Monitoramento Integrado do Aedes (MI-Aedes). Esse sistema é importante para acompanhar a situação epidemiológica dos bairros e programar procedimentos de combate mais efetivos.
As armadilhas MosquiTraps são parte do conjunto, sendo que 512 serão colocadas em Contagem. Para a Regional Riacho foram disponibilizadas 51 delas, que vão ser distribuídas pelo território. Como explica Rose Santos, assessora da UVZ do Distrito Riacho, “a instalação das armadilhas estão sendo feitas em pontos estratégicos dos bairros, o que inclui casas de alguns moradores, com a parceria da empresa Ecovec”.
“A armadilha captura as fêmeas fecundadas do mosquito Aedes aegypti no momento em que elas se aproximam da água para colocar seus ovos. Assim podemos identificar se está havendo a presença do mosquito na região e, após análise em laboratório, saber também se estes mosquitos estão contaminados pelos vírus da dengue, chikungunya e febre amarela”, explicou a gestora de qualidade da Ecovec, Ana Paula Moreira. “É assim que o índice epidemiológico de cada região é verificado, este número auxilia no planejamento de ações de controle físico, químico e biológico pela Prefeitura”, completou.
A moradora do Riacho das Pedras, Isaura Rodrigues, acredita que o trabalho da UVZ tem contribuído para que todos prestem atenção na proliferação do mosquito da dengue. "A gente acompanha as notícias sobre o aumento dos casos de dengue e se preocupa, porque sabemos que não é todo mundo que cuida e presta atenção nisso. Desta forma, o trabalho da Zoonoses tem contribuído para incentivar os vizinhos a colaborar”.