Crianças e adolescentes das casas Aquarela, Viver Bem e Aconchego visitaram o prédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Segurança Alimentar, em dias alternados, e com devidos protocolos sanitários. O intuito é que conheçam de perto a estrutura administrativa da assistência social de Contagem.
Segundo educadores das casas de abrigo de Contagem, os adolescentes sempre tiveram a curiosidade de saber como funciona a organização administrativa municipal. Ainda segundo os responsáveis, a ideia é fazer com que conheçam todos os processos que levam à manutenção das casas e até mesmo fomentá-los ao protagonismo profissional, já que vários já fazem estágio na Prefeitura por meio do Programa Jovem Aprendiz.
A secretária de Desenvolvimento Social e Segurança Alimentar, Viviane França, destaca a importância no processo de desenvolvimento dos acolhidos. “Nós fizemos uma ação de visita a todas as casas de acolhimento institucionais de crianças e adolescentes, gerenciadas pela assistência, para que eles conhecessem a estrutura municipal e entendessem como funciona a administração dessas casas. É importante que saibam quais são os profissionais que trabalham para a oferta da proteção integral direcionada a eles e, principalmente, motivá-los a estudar e fomentar interesses na perspectiva de possibilidades de alcançar desejos e sonhos”, declarou.
A diretora de Proteção Social Especial de Alta Complexidade, Cristina Reis, destacou a importância da atividade. “O objetivo do serviço de acolhimento é propiciar proteção integral, o que abrange a oferta de atenção e cuidados para a formação de sujeitos de direitos. Então, o trabalho social fica as voltas do fomento do pertencimento, cidadania e protagonismo. E quando a gente traz isso para dentro da nossa própria secretaria vislumbrando oportunidades de acesso ao trabalho e renda para aqueles em idade ideal, avançamos na proposta do trabalho e abrimos novas possibilidades”, destacou.
A Casa Aquarela atende adolescentes de 12 a 18 anos, do sexo feminino. A Casa Viver Bem e a Casa Aconchego atendem adolescentes de 12 a 18 anos do sexo masculino. Os acolhimentos são por meio judicial e visam à manutenção da garantia integral de proteção aos direitos da criança e do adolescente.
Colaboração Repórter Carlos Vieira