O 15 de maio é o Dia de Combate às Infecções Hospitalares. A data tem como objetivo alertar as pessoas sobre a importância da prevenção às infecções dentro do ambiente hospitalar. No município, o responsável pelo controle das infecções no Complexo Hospitalar é o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).
O SCIH faz regularmente treinamentos com as equipes sobre prevenção da Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (Iras), abordando as maneiras de prevenção. Além dos treinamentos, o SCIH tem todo um cuidado de fazer visitas diárias aos setores para verificar se estão de acordo com as boas práticas em saúde.
As formas de prevenção são cuidados básicos como higienização das mãos (considerada a maior forma de combate às infecções), precaução de contato e os cuidados com os dispositivos invasivos (sondas, drenos, etc).
As formas de combate às infecções hospitalares mais comum são o uso correto de antibióticos pré-operatórios, alta hospitalar precoce (quando o paciente já tem condições clinicas que possibilitam a saída dele), treinamentos freqüentes e check-list de acompanhamento dos pacientes que estão fazendo uso de procedimentos invasivos e principalmente a adesão dos profissionais à higienização correta das mãos.
Iras
Atualmente, utiliza-se o termo Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (Iras), pois ele não abrange apenas os procedimentos realizados em hospital, mas aqueles feitos em ambulatórios e durante cuidados domiciliares e a infecção ocupacional adquirida por profissionais da saúde.
Considera-se Iras toda infecção adquirida dentro do ambiente hospitalar (desde que não esteja encubado antes da internação) ou então relacionada a algum procedimento realizado no hospital, tais como cirurgias.
Podem contrair infecções aquelas pessoas que têm contato direto com pacientes e profissionais, com transmissão cruzada de bactérias. Como os pacientes internados costumam ter o mecanismo de defesa reduzido, aumenta-se a possibilidade de contrair infecção, já que o combate às infecções e às bactérias está reduzido e os pacientes estão mais vulneráveis.
Texto da estagiária Milla Silva, sob supervisão de Lucas Santos