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Notícias
JAN
31
31 JAN 2019
SAÚDE
Acordo entre Ministério da Saúde e indústria mira redução de açúcar em alimentos processados
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No fim de 2018, o Ministério da Saúde assinou acordo com representantes de associações do setor produtivo de alimentos para que o teor de açúcar de alimentos industrializados seja reduzido. Com isso, Brasil busca uma diminuição de 144 mil toneladas de açúcar em bolos, misturas para bolos, produtos lácteos, achocolatados, bebidas açucaradas e biscoitos recheados até 2022. O governo informa que o monitoramento da redução será feito a cada dois anos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com a primeira análise prevista para 2020. O Ministério da Saúde enfatiza que essa iniciativa coloca o país como um dos primeiros do mundo a buscar a diminuição do açúcar nos alimentos industrializados. Esforços para melhorar a qualidade nutricional dos alimentos industrializados por meio de pactos com a indústria alimentícia, em consonância com índices preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), vêm ocorrendo desde a década passada. Em 2007, o Ministério firmou acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) com metas de diminuição dos teores de gordura trans em alimentos processados, óleos e margarinas, cremes vegetais, bolos e biscoitos. Já em 2011, acordos previam a redução da quantidade de sal em 16 categorias de alimentos, como bisnaguinhas, biscoitos, maionese, pão de forma, macarrões instantâneos, misturas para bolo, salgadinhos de milho e aperitivos. O consumo de altas taxas de gordura trans, sal e açúcar aumenta os riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e acidente vascular cerebral (AVC), apontam especialistas. A obesidade e a desnutrição, ao lado das mudanças climáticas, são as grandes ameaças a serem enfrentadas mundialmente, adverte um artigo publicado em janeiro deste ano na celebrada revista britânica “The Lancet” assinado por pesquisadores das universidades de Auckland (Nova Zelândia) e George Washington (EUA) e a ONG World Obesity Federation. No artigo, os pesquisadores defendem que as multinacionais de alimentos sejam controladas como as empresas tabagistas o são. Os acordos governamentais firmados com representantes da indústria de alimentos são um passo importante para melhorar a nutrição e a saúde das pessoas, mas não são suficientes, já que uma melhoria na qualidade da alimentação envolve também mudanças culturais e a incorporação de hábitos saudáveis. A promoção da educação nutricional e o incentivo à incorporação de hábitos saudáveis também devem fazer parte das políticas públicas que envolvem nutrição e saúde. Rede SUS/Contagem oferece avaliação e tratamento Na rede SUS/Contagem, os casos de prevenção e tratamento do sobrepeso e obesidade e de agravos relacionados à alimentação são encaminhados para avaliação nutricional e tratamento em uma das 12 equipes de Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf) do município. O Nasf desenvolve ações de promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, sendo composto por equipes multiprofissionais nas quais atuam nutricionistas e outros especialistas. Após passar por uma Unidade Básica de Saúde (UBS), se detectada a necessidade, os usuários são encaminhados para atendimento nutricional em grupo. A referência técnica em Nutrição da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Cássia Freitas de Paulo Rodrigues, explica a dinâmica de funcionamento desses grupos: “Eles têm duração média de uma hora e periodicidade semanal, quinzenal ou mensal, dependendo do objetivo e tema trabalhado no grupo. Os principais assuntos abordados são o sobrepeso e a obesidade, as doenças crônicas como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM) e as dislipidemias. Temas como obesidade infanto-juvenil e alimentação saudável na gestação também são abordados. Em todos esses grupos, o principal objetivo é a promoção de hábitos alimentares saudáveis através da educação nutricional”. A rede SUS/Contagem também oferece ações assistenciais diretas individuais, como atendimentos para usuários com quadro de obesidade grave associados a comorbidades. Há ainda o encaminhamento para outros níveis de atenção à saúde (atenção especializada), como os casos de obesidade com indicação de cirurgia bariátrica, que são encaminhados para o ambulatório de obesidade grave (CEM/BH). É muito importante conhecer melhor os alimentos e aprender mais sobre alimentos in natura, processados e ultraprocessados. Afinal, a má alimentação pode gerar obesidade e aumentar o risco de doenças. Você também é o que você come! Para saber mais sobre os grupos de incentivo à alimentação saudável da rede SUS/Contagem, clique .

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