A população de Contagem poderá conferir de perto, no dia 24 de agosto, a partir das 11h, um show para lá de especial: a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais irá se apresentar, gratuitamente, na praça da Glória, no Eldorado, levando os grandes clássicos sinfônicos, música brasileira, tango, composições contemporâneas, entre outras, àqueles que apreciam os acordes, o ritmo, a tradição e o som dos instrumentos que se complementam e tornam cada momento inesquecível.
Com o apoio da Prefeitura de Contagem e patrocínio do Instituto Unimed-BH, a apresentação faz parte do projeto “Filarmônica na Praça” e é um dos principais eventos que celebram os 114 anos de Contagem. Sob a regência do maestro José Soares, 90 músicos da orquestra levam ao público um repertório diversificado e inclusivo, inclusive para deficientes visuais, contando com interpretação em Libras
Para o maestro associado, José Soares, “o repertório de Praças 2025 espelha a alegria da Filarmônica em levar a música de orquestra para toda a cidade”. Segundo ele, “a primeira parte do concerto traz obras de três diferentes nacionalidades: o alemão Richard Wagner, o tcheco Smetana e o francês Camille Saint-Saëns”. Já a segunda parte chega ao continente americano, começando com os norte-americanos George Gershwin – em uma suíte feita por Marlon Humphreys-Lima – e Leonard Bernstein em trechos de West Side Story. “Após uma escala na Argentina dos tangos de Astor Piazzolla, e, seguindo o curso desse “rio filarmônico”, encerramos com a Suíte Milagre dos Peixes, de Nelson Ayres, e a Suíte Nordestina, de Duda do Recife”, contou.
“Acreditamos no poder transformador da cultura e da música como ferramenta de inclusão e bem-estar. Apoiar um projeto como a Filarmônica na Praça reforça nosso compromisso com a democratização do acesso à arte e com a valorização dos espaços públicos, promovendo experiências significativas para toda a comunidade. Este evento ganha ainda mais relevância por integrar as comemorações dos 114 anos de Contagem, celebrando a história e a identidade do município”, afirmou a diretora-presidente do Instituto Unimed-BH, Mercês Fróes.
O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, governo estadual de Minas Gerais e Instituto Unimed-BH, por meio das Leis de Incentivo à Cultura (federal e estadual). Tem como mantenedor a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, conta com o apoio da Prefeitura de Contagem e do Programa Amigos da Filarmônica, com realização do Instituto Cultural Filarmônica, governo estadual, Funarte, Ministério da Cultura e governo federal.
O maestro José Soares
Natural de São Paulo, José Soares é regente associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, após ter atuado como regente assistente em temporadas anteriores. Vencedor do 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (2021), onde recebeu os prêmios do júri e do público, já regeu importantes orquestras no Brasil e no exterior, como a Osesp, Sinfônica do Paraná, Sinfônica Jovem de SP e RJ, Orquestra de Câmara de Curitiba, NHK Symphony (Tóquio), New Japan Philharmonic, Sinfônica de Hiroshima, Filarmônica de Nagoya e MÁV Symphony de Budapeste.
Bacharel em composição pela USP, foi orientado por maestros de renome internacional como Marin Alsop, Paavo Järvi e Claudio Cruz. Atuou como regente assistente da Osesp em 2018 e integrou o Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais. Em 2025, regeu a Tokyo City Philharmonic e tem concertos programados com a Orquestra Sinfônica Brasileira.
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Referência no Brasil e no mundo desde sua fundação, em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é fruto de uma política pública estadual, tendo o Governo de Minas como principal mantenedor. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a orquestra reúne 90 músicos vindos de diversas regiões do Brasil, além da Europa, Ásia e Américas.
A orquestra recebeu numerosas menções e prêmios, possui 18 álbuns gravados e obteve uma indicação ao Grammy Latino em 2020. As temporadas de concertos são realizadas na Sala Minas Gerais, sua sede em Belo Horizonte, em seis séries, sinfônicas e de música de câmara, em que são interpretadas obras do repertório clássico ao contemporâneo, com convidados de destaque nos cenários nacional e internacional.