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Notícias
JUN
07
07 JUN 2019
SAÚDE
Desvendando o Parkinson: roda de conversa alerta sobre o diagnóstico precoce
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A Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria de Saúde, promoveu, na quarta-feira (5), a roda de conversa: “Parkinson em Evidência: desvendando a doença”, na Faculdade UNA Contagem. O evento contou com a participação da Associação dos Parkinsonianos de Minas Gerais (Asparmig).

O objetivo do encontro foi sensibilizar sobre o diagnóstico precoce e desmistificar a doença de Parkinson junto aos profissionais da Saúde. A presidente da Asparmig, Janette de Mello, ressaltou que discussões como essas são importantes, pois muda a forma como as pessoas que possuem Parkinson são vistas e parabenizou o município por ser pioneiro em organizar um evento para falar sobre o Parkinson.

Janette de Mello também explicou que esse é o momento de a sociedade começar a se preocupar com quem possui a doença, como eles vivem e a forma de ajudá-los. “Quem está com Parkinson precisa ser visto na sociedade como ser de direito e ter acesso a condições melhores de tratamento e também mais conhecimento para os profissionais e a sociedade”, finalizou.

De acordo com o neurologista Gilberto Almeida, com o advento da medicação, a qualidade de vida dos pacientes mudou radicalmente, mas alguns começaram a desenvolver efeitos indesejáveis. Com isso, outras técnicas passaram a ser importantes. Entre elas, o implante de microeletrodos que estimula as atividades cerebrais. “Até hoje, não temos um tratamento que seja curativo para doenças de Parkinson, mas a maioria deles visa diminuir a incapacidade e melhorar os sintomas da doença”, explica o neurologista.

O público era formado por profissionais dos vários níveis de atenção à saúde, profissionais e idosos do Programa Vida Saudável da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania. A técnica de enfermagem da Prefeitura de Contagem Monica das Graças contou que ficou muito emocionada: “Foi um presente para mim, pois a minha família tem três casos de Parkinson. Quando meu pai teve a doença, eu não sabia muita coisa, pois não era da área da saúde”, comentou.

A doença de Parkinson foi descrita no final do século retrasado, pelo médico James Parkinson. É uma doença neurodegenerativa e não possui um marcador sorológico, apenas critérios clínicos, o que torna fundamental o conhecimento acerca dos sintomas.

A roda de conversa contou com a presença da organizadora Karla Geovani Marcelino, referência técnica em saúde do idoso da Superintendência de Atenção à Saúde e a diretora de Atenção Básica da Secretaria de Saúde, Fernanda Carvalho. Também com os ministrantes Dr. Gilberto Almeida Fonseca Filho, Janette de Mello Franco, presidente da Asparmig, e a fisioterapeuta da associação, Gabriela Martins.

Parkinson e seus desafios

A presidente da Asparmig, que tem Parkinson há 10 anos, explicou que existem momentos, para quem possui a doença, em que se depara com uma grande dificuldade. Ela encerra com uma mensagem: “Quem está com Parkinson não está apenas com tremor, tem uma doença de Parkinson e precisa-se de estudos, investimentos em pesquisas e grupos de apoio”.

Gabriela Martins explicou que a fisioterapia específica em Parkinson atua na questão que mais incomoda quem tem a doença: “A fisioterapia ajuda principalmente nessa questão, do caminhar, da rigidez, da falta de equilíbrio e para as atividades básicas da vida diária. A doença debilita muito, muitos ficam com depressão, não querem sair de casa, fazer nada, então ajudamos com a terapia em grupo”, finalizou.

A Associação dos Parkinsonianos de Minas Gerais

A associação é uma entidade sem fins lucrativos, que visa apoiar os portadores e familiares de quem possui Parkinson. Também informa à comunidade em geral sobre sintomas, diagnósticos e tratamentos disponíveis.

Foi fundada em 2011, pela atual presidente, Janette de Mello Franco. A Asparmig promove ações de terapia (grupo de apoio), fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, art terapia, cursos e palestras. Também possui um evento de conscientização, Run for Parkinson no Brasil.

Texto da estagiária Lorena Campos, sob supervisão de Lucas Santos

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