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FEV
28
28 FEV 2025
GOVERNO
Planos de drenagem e desapropriação são apresentados aos moradores das vilas Samag, São Vicente e Santo Antônio 
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A participação popular no processo de tomada de decisões está entre as prioridades da Prefeitura. Desta vez quem teve a oportunidade de opinar e conversar com representantes do poder público foram os moradores das vilas Samag, São Vicente e Santo Antônio. A reunião aconteceu ontem, quinta-feira (27/2), na Escola Municipal Lígia Magalhães. Durante o encontro, foi apresentado o projeto de drenagem e manejo de águas pluviais e também o plano de desapropriação para aproximadamente 300 famílias que moram nesses locais.
 
“Nós temos que dar uma solução para essa grande apreensão que a população que mora aqui vive: as enchentes. Elas colocam em risco a vida desses moradores e ameaçam a perda de todo o patrimônio que eles adquiriram. A solução é sair de lá, infelizmente, não tem outra alternativa. O que estamos discutindo aqui, hoje, é como melhorar e negociar as condições dessa desapropriação, para que todos tenham uma vida digna em outro lugar. O que pudermos fazer para que isso aconteça, nós faremos”.
 Prefeita Marília Campos.

O valor do investimento será em torno de R$ 100 milhões ao longo de três anos e os recursos estão sendo buscados por meio do Programa de Aceleração do Crescimento – NOVO PAC, com solicitação prevista para março de 2025. As obras incluem a implementação de três bacias de detenção, sendo a Bacia B7B implantada na área ocupada pela Vila São Vicente; a Bacia B7C na área ocupada pela Vila Santo Antônio; e a Bacia B7C-Canal na área ocupada pela Vila Samag. Além disso, uma galeria de macrodrenagem interligará a Bacia B7B e B7C.  Ao todo, as três bacias terão uma capacidade (volumétrica) de mais de 70.000m³ e irão garantir a drenagem hidráulica da região, assegurando mais qualidade de vida para a população.

“A partir de agora inicia-se as visitações de casa em casa, para fazer o levantamento socioeconômico das famílias e, dessa forma, deslanchar esse processo de mudança de realidade. O nosso compromisso é esse: fazer isso da melhor forma possível, garantindo tranquilidade e dignidade para essas famílias,” destacou a prefeita.  

O secretário de Obras e Serviços Urbanos, Rômulo Perilli, ressaltou que, diante de um cenário de mudanças climáticas, a gestão pública deve estudar e apresentar ações para diminuir o impacto na vida dos moradores.
“Fevereiro choveu pouco, quase nada, o que é muito incomum. Isso mostra como o clima está totalmente desregulado. É pensando nisso que contratamos um Plano Diretor de Drenagem Urbana, para estudar onde tem inundação e o que pode ser feito para combater isso. É um projeto de grande alcance e o desafio da drenagem urbana é enorme, mas estamos trabalhando para garantir que as intervenções que serão feitas eliminem esse problema tão grave das enchentes,” afirmou ele.
 
Plano de drenagem e de desapropriação foi apresentado durante o encontro e a população teve a oportunidade de esclarecer suas dúvidas. Fotos: Newton de Castro Resende/PMC
 
Diálogo com os moradores

A administradora da Regional Riacho, Isabella Filaretti, ressaltou que o diálogo com a população é uma prioridade dessa gestão, porque para a Prefeitura, a participação popular é uma característica primordial de um governo que acolhe as demandas da população e trabalha para melhor atendê-la.  “Foi convocada essa reunião para podermos discutir o projeto da obra de contenção com os moradores, informá-los sobre o que será feito e esclarecermos suas dúvidas,” disse Isabella.

Durante a reunião, foi eleita uma comissão de moradores de cada uma das três vilas que serão contempladas pelas intervenções. Eles serão uma ponte da comunicação entre os moradores e a gestão pública, tornando esse processo ainda mais participativo. Para Lidiane Lima, moradora da Vila Santo Antônio há 42 anos e eleita como integrante da comissão de moradores, essa é uma chance de melhora de vida. “Todos os anos é isso, a gente perde tudo e reconstrói tudo de novo. Para nós, enquanto moradores, essa é uma oportunidade de um recomeço com mais dignidade. O trabalho da Prefeitura, em conjunto com a comissão de moradores que foi formada hoje, vai encontrar a melhor forma de conduzir isso,” disse ela.

O líder comunitário e morador da região, Claudecir Lourenço, falou sobre os perigos que as enchentes representam e as expectativas em relação as intervenções que serão feitas. “Já passei por situações de risco de vida por causa das inundações, então sei que essa obras que serão realizadas aqui vão salvar vidas. A transparência da Prefeitura em dialogar com a população para atender aos moradores de maneira justa traz uma tranquilidade para nós.”

Também estiveram presentes na reunião, a vereadora e vice-líder de governo na Câmara, Adriana Souza; a vereadora Moara Sabóia; o secretário de Governo e Participação Popular, Pedro Amaral; a subsecretária de Administração Regional e Participação Popular, Michele Caldeira; e a subsecretária de Habitação, Mônica Bedê.


 
Autor: jornalista Bella Cerqueira / Edição Carol Cunha
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