A Prefeitura de Contagem em conjunto com a Comissão de Acompanhamento de Obras, composta por moradores da região, fiscalizaram na manhã desta sexta-feira (13/8), as intervenções na rua Formosa, atrás da Capela Santa Helena e do campo de futebol, na Sede. As obras vão sanar os riscos de deslizamentos em períodos chuvosos.
O grupo de vistoria contou com a participação da prefeita de Contagem, Marília Campos; do vice-prefeito, Ricardo Faria; do presidente da Câmara de Contagem, vereador Alex Chiodi; do vereador Daniel de Carvalho; do administrador da Regional Sede, Lindomar Diamantino; do subsecretário de obras, Jaci Cota; além de moradores da região que compõem a comissão de obras.
A Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos, iniciou as obras de estabilização do solo no entorno da Capela de Santa Helena e ao redor do campo de futebol. O valor investido nas intervenções é de R$ 1,5 milhão.
“Viemos aqui para ver o andamento da intervenção. Há mais de um ano que a rua está interditada e, agora, iniciamos a contenção da encosta. É uma obra muito importante para preservar o patrimônio histórico cultural da igreja e, além disso, se deixarmos a situação como está, corre-se o risco de comprometer as moradias abaixo da rua. É uma vistoria técnica nesta obra que, sem dúvidas, é muito importante para os moradores”, destacou a prefeita de Contagem, Marília Campos.
Durante a fiscalização, a prefeita empossou os moradores que farão parte da Comissão de Acompanhamento das Obras. Eles ficarão responsáveis por fiscalizar o andamento das obras e apresentar demandas. Uma solicitação foi feita durante o encontro e já será atendida: a instalação de um guarda-corpo ao longo da via para proteger a população que circula no local.
O morador Maicon Amaro, que tem um projeto com jovens e crianças no campo de futebol, questionou se o local será afetado pelas chuvas. “Quando chove aqui no campo fica tudo alagado, impossibilitando a prática de esporte até que a água seque. Essa obra vai minimizar isso?”, perguntou ao subsecretário de Obras.
Jaci Cota esclareceu que a intervenção minimiza os danos. “A estrutura que será feita ali vai proporcionar o escoamento da água de maneira correta, minimizando esses acúmulos. Não vai resolver completamente a questão do campo, já que ele recebe diretamente a água da chuva. Mas isso poderá ser discutido no futuro”, respondeu. Uma segunda etapa da obra será necessária no futuro.
Para conter os barrancos, a tecnologia de engenharia utilizada na área será a de contenção em gabião e solo grampeado verde. É o que explica o coordenador de Obras, Dante Nascimento. “A contenção em gabião é um muro de arrimo e possui características muito vantajosas, que visam oferecer estabilidade ao talude, evitando escorregamentos entre outros fenômenos, geralmente causados por fortes chuvas. Já o solo grampeado verde é uma técnica de aprimoramento de solos cuja finalidade é garantir nos terrenos um acabamento mais qualificado, por meio de revestimentos em gramas ou outras plantas, o que também promove colaboração ao meio ambiente”, afirmou.
O padre da Capela Santa Helena, Rogério Jolins Martins, agradeceu à Prefeitura pela intervenção. “São dois motivos muito importantes. Um deles é que a capela é tombada e guarda um acervo histórico cultural de relevância para a cidade. O segundo é que o local é muito frequentado por idosos que rezam na capela por conta da dificuldade de acessarem outros locais mais distantes. Então, no fim da obra, eles poderão retornar para cá. Essa obra protege a população, sua história, sua fé e sua memória”, disse.
As obras têm previsão de conclusão em 120 dias. Os recursos são oriundos do Ministério do Desenvolvimento Regional, como parte do programa de socorro emergencial aos municípios e estados mais afetados pelas chuvas no verão de 2020. O atraso para o início das obras se deu por conta da demora na liberação desses recursos, que aguardavam por análises e negociações até sua fase final de aprovação.
CLIQUE ABAIXO E ACESSE A GALERIA DE FOTOS:
