Em meio a um clima descontraído e muita música, mães e colaboradores do Complexo Hospitalar de Contagem (CHC) participaram na tarde desta quarta-feira (21/08) do Sarau da Amamentação. A atividade realizada no auditório do Centro Materno Infantil (CMI) Juventina Paula de Jesus, no bairro Cinco, Regional Eldorado, fechou as atividades especiais do Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização do aleitamento materno.
Quem conduziu as atividades foi a pedagoga Vânia Aparecida Lima, que é membro do Comitê Estadual do Aleitamento Materno (CEAM). A especialista no campo da educação e saúde utilizou do teatro e a música de forma bem sutil para abordar os desafios da experiência com amamentação. “O sarau é uma proposta diferente para fazer uma reflexão sobre um assunto sério que é amamentação. Através da arte falamos da “arte” da amamentação, do empoderamento de mães, pais, familiares e dos profissionais que são fundamentais para auxiliar e incentivar a mulher na amamentação,” esclareceu Vânia Lima.
Divididos em grupos, os participantes cantaram algumas paródias com o tema do Agosto Dourado. A interpretação que ganhou os aplausos dos presentes e teve reprise foi “Traz Seu Leite, Traz”. Inspirada na canção Trem das Onze, da banda Demônios da Garoa, a releitura convidou quem está amamentando para fazer doações e como o leite materno é importante para os bebês. “Foi muito bom ouvir tudo isso e participar das canções. Quero ainda mais amamentar meus filhos até quando eu tiver leite,” deu seu depoimento, Glaucy Antunes Ribeiro Vieira, 31 anos, mãe de gêmeos.
Vânia Lima ainda encenou a Maria de Lourdes - mãe de quatro meninas e o pequeno Ronaldinho - em alguns momentos da jornada materna para esclarecer as principais dúvidas sobre o aleitamento, como amamentar e como as pessoas podem apoiar as mães. Complementando a intervenção, a enfermeira Leandra Alves de Paula e a terapeuta ocupacional Handula Janine Simões deram seus depoimentos de mães e profissionais com o objetivo de empoderar mães e pais para favorecer a amamentação.
Para a mãe do pequeno Miguel, Flávia Heloiza Penido, 31 anos, seu segundo filho, é muito importante ter acesso a estas informações. “Ter referências positivas, inspira e ajuda muito nós, mães, principalmente para aquelas que ainda são jovens e cheias de insegurança”.