A construção de robôs com materiais recicláveis e, até mesmo, casas com energia solar foram temas das atividades desenvolvidas em sala de aula para incentivar a criatividade dos estudantes e estimular a curiosidade de jovens, que buscam sempre compreender as novidades do mundo e do universo dos robôs.
No último dia 7 de novembro, ocorreu na Escola Municipal Professor Hilton Rocha, na regional Petrolândia, o encerramento da oficina de robótica, promovida pela empresa EcoCreator, que esteve presente na rotina dos estudantes do ensino fundamental durante 15 dias.
Durante esse período, os estudantes criaram, com auxílio dos professores, diversos brinquedos e ferramentas utilizando materiais recicláveis e uma impressora 3D. Como objetivo final, construíram um robô em formato de carro, para participar de uma competição, e que foram avaliados pela criatividade, pela tentativa de resgatar a personagem, chamada de Marciana, durante o percurso e o tempo levado para concluir o trajeto.
A pista montada no pátio da escola em formato oval, possuía uma personagem construída por materiais recicláveis posta em cima de uma pequena caixa de papelão, a Marciana. Os robôs, que tinham uma espécie de “garra” na lateral, realizavam o trajeto e tentavam capturar a personagem sem deixar cair. Os estudantes acompanhavam de perto o percurso de seus carros e garantiam a funcionalidade durante o tempo cronometrado.
As três primeiras duplas, que formaram o pódio, conquistaram um troféu (feito em impressora 3D) e ganharam como recompensas um kit de microcontrolador com diversos periféricos (sensores, LEDs, buzer, placa eletrônica, photoboard, etc) e o curso online gratuito para aprimorarem o conhecimento de programação em sistema embarcados e robótica avançada. Todos os estudantes receberam um certificado de conclusão e participação do curso.
A dupla vencedora foi formada pelas estudantes Mariany da Silva Nunes e Sophia Rezende de Morais, do 8° ano do ensino fundamental, que relataram o sentimento sobre todo o processo em sala de aula. “No começo foi super difícil, nunca pensei que poderia ganhar o primeiro lugar, não sei nem como expressar o quanto estou feliz. Nós aprendemos muitas coisas como montar casas com placas solares, aviões e robôs. Eu amei a experiência e quero produzir novamente”, declarou Mariany.
“Foi difícil inicialmente, mas ao decorrer das aulas foi ficando mais fácil porque começamos a ter mais noção dos fios e de cada material utilizado. Eu acho que vai ajudar muito lá na frente para procurar um emprego e pensar naquilo que desejo fazer”, completou Sophia.
Pedro Lucas de Souza, estudante do 6° ano do ensino fundamental, por sua vez, enfatizou sobre a experiência de ter participado do curso e da competição. “As aulas em si foram muito boas, eu aprendi a mexer com fiação, a conectar positivo/negativo e fiquei muito realizado de ver o robô funcionando, fazendo o percurso e tenho certeza de que ainda vou aprender mais”.
O curso despertou nos estudantes o desejo de seguir em algum ramo envolvendo os processos realizados na sala de aula, como declarou a professora Karen Luiza Braga. “Parece simples porque foi por pouco tempo, mas é uma experiência que vai influenciar paulatinamente. Às vezes, a partir daqui, eles puderam ver o que gostam de verdade e vão decidir escolher no futuro. Tivemos uma aula específica que falamos sobre engenharia e vários alunos já despertaram o interesse por seguir na área, por exemplo”.
Robótica nas escolas de Contagem
A Escola Municipal Professora Ana Guedes Vieira, localizada na região de Vargem das Flores, também recebeu a oficina, durante o mês de outubro, e cerca de 20 alunos participaram do projeto.
Para Davi Daves Lara de Moura, representante da empresa EcoCreator, responsável pela oficina, os estudantes de Contagem se mostraram bastante interessados e o resultado foi um sucesso. “Foi excepcional a entrega desses estudantes, superou as nossas expectativas. Eles foram muito engajados e o resultado foi esse apresentado hoje. Eles conseguiram aplicar tudo que aprenderam de forma prática. O objetivo do projeto foi alcançado e a entrega foi realizada com sucesso”.
A iniciativa surgiu por meio de um patrocínio do Banco BTG Pactual para a empresa EcoCreator que recebeu apoio das Secretarias Municipais de Cultura e Educação.
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