A 12ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada, em Brasília, no início do mês, recebeu a jovem contagense, Paula Paiva, 16, que representou Minas Gerais. O objetivo do encontro foi a reflexão e os desdobramentos da pandemia (Covid-19) na vida de crianças, adolescentes e das famílias. As Conferências Nacionais são importantes instrumentos de participação democrática e estruturam propostas elaboradas nos municípios, Estados e Distrito Federal para o aprimoramento e fortalecimento da política de atendimento a este grupo.
De acordo com o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Vieira, o Brasil está reconstruindo e restaurando o direito à participação e à deliberação de políticas públicas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "Essa conferência é uma continuidade desse processo de mais de 30 anos”, pontuou.
“Foi incrível. As propostas estavam muito boas.
Falei sobre a ampliação dos serviços de saúde para crianças e adolescentes,
colocando, entre outras coisas, que precisa de avaliação neuropsicológica
no Sistema Único de Saúde (SUS)”
Paula Paiva, estudante de Cotagem
Para a superintendente de Políticas Públicas para Infância e Adolescência de Contagem, Célia Nahas, "precisamos comemorar a participação de Paula, não só porque ela levou os debates feitos pela Conferência Municipal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes de Contagem, mas também como um espaço de formação e valorização da participação democrática".
Paula destacou a importância da Conferência como um espaço de diálogo e construção de propostas para a melhoria da política de atendimento da criança e adolescente. Ela ponderou a satisfação em poder participar de um momento tão importante, que contou com as presenças do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, e teve como palestrante o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Foi incrível. As propostas estavam muito boas. Falei sobre a ampliação dos serviços de saúde para crianças e adolescentes, colocando, entre outras coisas, que precisa de avaliação neuropsicológica no Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse a jovem.
O evento foi uma iniciativa do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) em parceria com a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.