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OUT
14
14 OUT 2021
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
DESTAQUE
Comércio de Contagem apresenta recuperação, após redução dos impactos da pandemia
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O setor terciário em Contagem (que concentra o comércio e a prestação de serviços) é responsável por dois terços da geração de empregos formais no município. Ele engloba as áreas do comércio e da prestação de serviços. Com o avanço da vacinação contra o Covid-19 (a cidade já imunizou 69% de vacinação da população adulta com a primeira dose, e outros 60% com a segunda dose) e a flexibilização de restrições para o funcionamento do comércio e de circulação de pessoas, a atividade econômica do município vem reencontrando seu estado de normalidade.

É o que aponta levantamento exclusivo realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, junto a direção dos principais shoppings da cidade.

O Shopping Só Marcas Outlet, por exemplo, manifesta sua confiança na retomada econômica a partir das suas obras de expansão. “Nossa demanda por lojas é maior que a nossa possibilidade oferta”, destacou Mário Valadares, presidente do grupo que é também proprietário do Shopping Oiapoque e do Só Marcas Auto Shopping.

Valadares está otimista com as vendas de final de ano e com a recuperação da economia em Contagem. “Houve um crescimento de 20% no faturamento de vendas nos meses de julho e agosto, na comparação com o mesmo período em 2019, fase pré-pandemia”, explicou. Como as atividades econômicas de 2020 foram atipicamente lentas por causa da pandemia, Valadares faz paralelo com o ano anterior, 2019, para fazer projeções sobre as vendas de final de ano. Ele estima um crescimento igualmente de 20% na comparação com as vendas de dezembro de 2019.

Expectativa positiva também por parte do superintendente do Shopping Contagem, Carlos Wagner. Localizado na região da Ressaca, o mall fechou operações pontuais durante a pandemia. “Movimento natural do comércio em todo o Brasil”, explicou Wagner, que completou: “Porém este ano estamos com excelentes notícias, como a chegada de mais de 25 novas lojas como: Dr. Laser, Mania de Grelhados, Prima Linea, Kidstock, Estácio de Sá, entre outras”.

Atualmente mais de 1.300 pessoas circulam diariamente pelo local. A expectativa de Carlos Wagner é de um crescimento de vendas de 5,4% em relação ao ano passado, o que pode gerar aporte no quadro de pessoal da ordem de 15% somente no quadro administrativo (limpeza, segurança), além das contratações de vendedores feitas diretamente pelas lojas.

O Itaú Shopping também teve pequenas perdas durante a pandemia. Em fase de recuperação, eles avaliam que fecharão o ano com 100% das suas lojas ocupadas. Eles foram escolhidos, por exemplo, pela rede culinária Coco Bambu (especializada em frutos do mar) para a instalação de um dos seus restaurantes.

Gerando atualmente mais de 2300 postos de trabalhos nas lojas, sendo 280 vagas na administração e terceirizadas, para as vendas de final de ano o Itaú espera criar mais 220 vagas de emprego temporário.

Da mesma forma o Big Shopping. A cerca de três semanas foi inaugurada uma loja da Pernambucanas – uma das mais tradicionais redes de varejo do Brasil. Um investimento de R$ 5 milhões, que gerou 25 empregos diretos e mais 75 indiretos.

Alexandre Botelho, gerente-geral do Big Shopping, projeta um crescimento de 10% na comparação as vendas de final de ano 2019. “Nossa expectativa é contratar pelo menos 800 pessoas para este período de Black Friday e Natal.

O Big também experimentou o fechamento de algumas lojas, mas essa fase já foi superada. “Houve fechamento, mas o número de abertura supera em 300 m² o total de fechamentos. O fato mais marcante foi a abertura das lojas Pernambucanas, com mais de 1000 m². Temos uma vacância atual de 3% em ABL (Área Bruta Locável).

O Big Shopping gera 1.110 empregos diretos e outros 2.300 indiretos.

Alessandra Angelini, economista responsável pelo Observatório Socioeconômico da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, confirmou o crescimento do setor de alimentos, o da indústria – com destaque para o setor siderúrgico, puxado pela demanda da construção civil – e o setor de embalagens, que reflete diretamente o setor da indústria do papel.

Apesar de todos esses sinais positivos, a alta dos juros, o custo das matérias-primas, da energia, a alta constante dos combustíveis, são fatores que levam a uma diminuição do consumo porque impactam diretamente na renda do consumidor e afetam a capacidade de investimento das empresas. “Mesmo com os indícios positivos de recuperação, as condições gerais da economia precisam melhorar para a indústria de fato acelerar seu ritmo de crescimento, puxando e potencializando os demais setores da economia. O comércio inclusive”.

Já o diretor de desenvolvimento e shopping centers da CDL de Contagem, Marco Aurélio, acredita na melhoria das condições econômicas para o próximo ano. Ele explicou que todos os principais países retraíram suas atividades econômicas, exportação e importação, por causa da pandemia. “Estamos em um ano de manutenção econômica. A China freou a compra de manufaturados, o mundo todo parou. No próximo ano o ciclo econômico global reencontrará sua normalidade, o que também favorecerá o Brasil, reduzindo taxa de juros, custo de combustíveis e tudo mais”.

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