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SET
28
28 SET 2021
DEFESA SOCIAL
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
OBRAS E SERVIÇOS URBANOS
REGIONAL VARGEM DAS FLORES
Força-tarefa da Prefeitura auxilia vítimas das fortes chuvas de segunda, 27/9
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Uma força-tarefa foi montada em Nova Contagem para prestar assistências às vítimas das chuvas de segunda-feira (27/9) que atingiu a Região Metropolitana de BH.  A prefeita Marília Campos visitou Nova Contagem, região mais atingida,  para ver de perto os estragos causados pelo temporal que caiu sobre a cidade.

As secretarias de Defesa Social, Obras e Serviços Urbanos e Desenvolvimento Social e a Regional Vargem das Flores estão trabalhando para amparar os moradores que sofreram com a precipitação intensa. De acordo com números da Defesa Civil, entre o período do fim da tarde de segunda (27/9), e a madrugada de terça-feira (28/9), foram registrados 67,5 milímetros de água, acompanhados de fortes ventos que chegaram a 72km/h, levantando telhados, derrubando postes e árvores, nos bairros Vila Soledade, Vila Feliz, Estaleiro I e II.

Segundo moradores, o temporal  poderia ter sido pior se não fosse a obra adiantada do muro de contenção  que está sendo erguido no final do beco José Maria  José Chiodi, na Vila Soledade. 

“Esse muro é maravilhoso, é histórico. A gente não esperava nunca essa construção. Na época de chuva descia uma pedra de quase 200 quilos. Tem uma enterrada bem aqui, pois não era possível quebrá-la. Esse muro aqui para nós é histórico”, conta Maria Helena da Silva, 56 anos.

Aos moradores afetados pelo temporal, a Prefeitura está oferecendo a limpeza das ruas e becos que ficaram com muita lama, ajudando com cestas básicas, material de limpeza ( hipoclorito) e fornecimento de lona. “Sabemos que a lona não resolve, o que resolve são as telhas, mas estamos estudando o que é possível fazer para amparar ainda mais. Quem puder doar telhas, colchão para ajudar é bem-vindo”, destacou a  prefeita. 

O administrador Regional de Vargem das Flores, Wander Batista, conta que na segunda-feira, a equipe da Regional, junto com a Defesa Civi,l  esteve na região montando o Comitê de Risco. “Havia muita gente com as casas destelhadas, inundadas. Um trecho do beco Maria José Chiodi estava sem qualquer tipo de acesso. Estamos fazendo diversas ações para que a região volte  à normalidade”.  

A subsecretária Ângela Gomes alertou para possíveis pancadas de chuvas que podem ocorrer ainda nesta semana e pediu atenção dos moradores. “É importante lembrar que estamos tendo mudanças microclimáticas. Ontem, tivemos ventos fortes, quando o previsto era de 12km/h. Isso nos coloca que é preciso mudar as formas para enfrentar os temporais, como a fixação dos telhados. Quando a lâmina d’água cobrir os pés é importante que as pessoas busquem lugares mais altos e cobertos para se proteger de eventuais objetos deslocados pelos ventos”. Ângela lembra que a cidade conta com um abrigo municipal com alimentação e toda adequação para receber as pessoas atingidas pelas chuvas intensas. 

A diretora de Proteção Social Básica que coordena os dez Centros de Referência de Assistência Social - Cras Contagem, Maira Miranda, falou sobre as ações emergenciais que estão sendo realizadas para as famílias atingidas. “Nós estamos dando apoio social às famílias, aqueles que pelas perdas não puderam preparar o próprio alimento estamos encaminhando para o restaurante popular, em uma pactuação com a Segurança Alimentar, cadastrando todos os atingidos com perdas.” 

Um ponto de apoio com profissionais do Cras e da Defesa Civil foi montado na Escola Municipal Maria do Carmo Orechio - rua Hércules , nº 1-,  onde está sendo realizado o cadastro das famílias atingidas e a distribuição de cestas básicas, de material de limpeza (cloro) e de vale para almoço e jantar no Restaurante Popular de Nova Contagem. 

Visita

Ao percorrer a região da Vila Soledade, a prefeita ouviu dos moradores relatos sobre os momentos tensos que viveram nesta primeira pancada de chuva da primavera. A dona de casa Bernardete Fiúza Lopes, 48 anos, que mora no beco Maria José Chiodi, detalhou à prefeita que o vento forte arrancou telhas, deixando o seu telhado descoberto. “Infelizmente, foi algo muito rápido. Não deu tempo de recolher nada que estava no segundo andar da  casa. Meus móveis, colchão, objetos e documentos pessoais tudo molhou. Parecia um furacão que veio de uma vez”. 

Um pouco mais para cima no beco, a cozinheira desempregada, Simone Lúcia dos Santos, 49 anos, moradora da região há 30 anos, disse que de repente tudo começou a voar pelos ares. “Foi um grande susto. Minhas telhas voaram, mas graças a Deus, não atingiu ninguém e nem a casa vizinha, pois se não eu teria de pagar”. 

Com a queda dos postes, a energia ficou suspensa. “Foi um terror. Sem luz dentro de casa, viemos para rua e chovia forte”, conta a mãe de Simone, a aposentada, Maria Barbosa dos Santos, 78 anos. 

Junto com a Defesa Civil, Marília Campos acompanhou a vistoria na casa da moradora Elisângela Lúcia dos Santos de Deus, 42 anos. Durante a vistoria, a subsecretária de Defesa Proteção e Defesa Civil, Ângela Gomes, orientou a Elisângela e a família que procure um lugar seguro para ficar pelos próximos dias, pois o barranco atrás de sua casa apresenta riscos reais para a moradia. ”Vamos tentar ficar na casa de meus parentes aqui do outro lado da rua”, comentou a moradora. 

Susto

Durante o temporal, o adolescente, Victor Leonardo Melo Costa, 14 anos, estava a pedido da mãe, Valéria Cristina Melo Gomes, comprando verduras e legumes no sacolão ABC  na região. No momento da compra, segundo o rapaz, a chuva e o vento derrubaram o muro lateral ao telhado do sacolão fazendo o vir abaixo. Um tijolo da construção atingiu as costas e braço esquerdo do rapaz que precisou ser levado para UPA JK, onde foi atendido. “Foi um susto grande, eu tentei me proteger, mas o tijolo me acertou em cheio, graça a Deus não foi nada pior”, conta. 

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