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Notícias
OUT
09
09 OUT 2025
FAZENDA
Contagem lidera o ranking de Gestão Fiscal entre as maiores cidades de Minas Gerais
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Levantamento foi feito pela Firjan a partir dos indicadores relativos à arrecadação própria, aos gastos com pessoal, à capacidade de pagamento), e aos investimentos

Contagem provou, mais uma vez, a ótima administração das contas públicas, ao conquistar a primeira colocação em gestão fiscal entre as 15 maiores cidades de Minas Gerais. O resultado, divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) em seu Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) de 2025, é um atestado de excelência que coloca a cidade à frente de centros urbanos importantes como a capital Belo Horizonte, Juiz de Fora, Uberaba e Montes Claros. O estudo, realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), avaliou as contas de mais de 5.000 municípios brasileiros com base em dados de 2024.

Com uma pontuação de 0,9220 no IFGF Geral, Contagem não apenas entrou para a seleta categoria de "Gestão de Excelência" (reservada a notas superiores a 0,8 ponto) como deixou para trás municípios de grande peso econômico, como Montes Claros (0,9129), Uberaba (0,8800), Belo Horizonte (0,8052) e Juiz de Fora (0,7677). 


O gráfico demonstra as notas alcançadas por Contagem nos quatro indicadores utilizados pela Firjan - Fonte: www.firjan.com.br/ifgf

O IFGF é construído a partir de quatro indicadores: Autonomia (arrecadação própria), Gastos com Pessoal, Liquidez (capacidade de pagamento), e Investimentos. A excelente performance de Contagem é um reflexo direto da sua boa gestão financeira, garantindo uma arrecadação própria sólida, mantendo os gastos sob controle, investindo em todas as áreas e honrando seus compromissos.

A administração municipal celebrou o resultado, que valida uma trajetória de trabalho focado e responsável, enfatizando a importância do resultado

"Isso é muito importante, pois vale o nosso esforço em cada dia fazer com que o nosso município seja autônomo,
com arrecadação própria, controlando os gastos de pessoal, garantindo investimento para melhorar a vida da nossa população
e ter credibilidade no mercado, porque a gente paga sim, aquilo que a gente deve.
É o resultado do nosso esforço, do nosso compromisso com a boa gestão municipal. Parabéns a todos!".

Prefeita Marília Campos

Pilares da boa gestão

A capital, Belo Horizonte, embora tenha alcançado a marca de 0,8052 no IFGF Geral, recebeu nota baixa no indicador de Investimento (0,4792), um resultado bem inferior à média estadual (0,8057), enquanto Contagem demonstrou uma gestão equilibrada e focada no futuro, atingindo a nota máxima no quesito. Nos últimos anos, foram investidos R$ 1,4 bilhão em mais de 700 obras, abrangendo áreas vitais como saúde, educação, urbanização, pavimentação, habitação, cultura e esportes.

O secretário de Fazenda, Carlos Frederico, destacou que a posição de ser a melhor entre as maiores cidades de Minas em gestão fiscal é motivo de orgulho. “Esse reconhecimento mostra que o trabalho sério e responsável da gestão garante credibilidade. A conquista consolida Contagem não apenas como destaque econômico, mas também como um modelo de eficiência na administração dos recursos públicos”.

Panorama Brasil e Minas

Os municípios brasileiros e mineiros encerraram o ano de 2024 com um quadro fiscal favorável, segundo o IFGF da Firjan. A média nacional do IFGF alcançou 0,6531 ponto, o melhor resultado da série histórica, embora ainda haja um número significativo de cidades em situação fiscal difícil ou crítica.


Distribuição da gestão fiscal dos municípios mineiros em 2024 - Fonte: www.firjan.com.br/ifgf

Em Minas Gerais, a situação é ainda mais otimista. O IFGF médio do estado atingiu 0,7024 ponto, o que representa 7,5% acima da média nacional. De forma geral, mais de três quartos dos municípios mineiros (78,8%) encerraram 2024 com uma situação fiscal classificada como Boa ou Excelente. Este panorama demonstra uma baixa rigidez orçamentária, alto nível de investimentos e um bom planejamento orçamentário na maioria das cidades de Minas. No entanto, segundo o Relatório da Firjan, um desafio ainda permanece: a baixa autonomia, com muitas prefeituras mineiras dependendo excessivamente de transferências federais.

Autor: repórter Ana Paula Figueiredo / Edição: Vanessa Trotta