Nesta semana, um grupo de mulheres da sociedade civil, durante reunião no gabinete da prefeita Marília Campos, se colocaram à disposição para apoiar o município na captação de recursos e na mobilização social em torno do Programa Mãos Amigas, voltado para o acolhimento e cuidado com a população em situação de rua.
“O trabalho não se resume a recursos financeiros, embora eles sejam essenciais, mas também à capacidade de inspirar novos olhares. A Prefeitura assegura orçamento, equipes e políticas em diversas áreas (saúde, educação, assistência, trabalho e desenvolvimento social), e, ainda assim, parcerias com a sociedade civil são fundamentais para potencializar e ampliar o alcance dos serviços e do cuidado com os mais necessitados”, destacou a prefeita Marília Campos.
Durante o encontro, as participantes reafirmaram o compromisso de colocar sua força, prestígio e capacidade de articulação a serviço da causa, sensibilizando empresários, lideranças sociais e parceiros privados para aderirem ao programa e investirem em oportunidades concretas de transformação de vidas.
Para Mara Delfim, uma das mulheres presentes, “o engajamento da sociedade civil organizada pode acelerar a expansão do programa, ampliar o número de vagas de acolhimento e transformar cada contribuição em histórias reais de superação.”
“A assistência social é uma ferramenta fundamental para unir esforços de forma solidária e ajudar a superar situações de vulnerabilidade. Muitas pessoas enfrentam privações graves e, por isso, é importante reconhecer e agradecer a todos os parceiros. Vamos seguir firmes no compromisso de oferecer novas oportunidades e caminhos de dignidade para todos”, ratificou o secretário municipal de Desenvolvimento Social e Segurança Alimentar, Marius Carvalho.
De acordo com o assessor Kaká Menezes, o Programa Mãos Amigas é uma iniciativa inovadora da Prefeitura de Contagem que propõe um caminho em três fases: acolhimento inicial (Centro Pop, CEIAS, Consultório na Rua e Casa de Passagem); acolhimento prolongado e superação da rua (com destaque para o LAR Ele Clama e o Abrigo Bela Vista, entre outros); reintegração social, com foco em moradia, emprego e renda.
“O programa representa mais do que uma política pública; é uma aliança social pela dignidade humana, na qual cada investimento resulta em vidas restauradas, famílias reconstituídas e uma cidade mais justa e solidária. Com o apoio destas mulheres, destas “Fadas Madrinhas” e a mobilização de diferentes setores da sociedade, o Programa Mãos Amigas ganha ainda mais força para transformar realidades. “A união entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil organizada mostra que é possível construir caminhos de dignidade, acolhimento e reintegração para a população em situação de rua em Contagem”, ressaltou.
Atualmente, o LAR Ele Clama acolhe cerca de 150 pessoas, oferecendo moradia, alimentação, cuidados de saúde, lazer, acompanhamento terapêutico e atividades de reintegração. Cada vaga no programa representa um investimento médio de R$ 1.500,00 mensais, custo que o grupo de mulheres pretende ajudar a viabilizar junto à iniciativa privada.
