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23 JUN 2021

DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Prefeitura se junta à arquidiocese de Belo Horizonte e outros 27 municípios para combater a fome

A Prefeitura de Contagem aderiu nesta terça-feira (22/6) à união de municípios para discutir programas de reforço à segurança alimentar durante a pós-pandemia. O movimento é organizado pela arquidiocese de Belo Horizonte, por meio do arcebispo metropolitano, dom Walmor Oliveira de Azevedo, que mobilizou os 28 municípios que compõem a arquidiocese da capital.

A partir de agora, um grupo de trabalho da arquidiocese se reunirá com os municípios para discutir ações, programas e políticas públicas para combater a fome. A prefeita de Contagem, Marília Campos, participou da reunião virtual que marcou o início dos trabalhos e destacou a importância da ação.

“Estou feliz por fazer parte deste momento importante e aproveito a oportunidade para dizer que, juntos, podemos fazer mais para combater esse problema sério que é a fome e suas consequências. É fundamental se fortalecer para enfrentar essa questão. Parabenizo a arquidiocese pela articulação, e reafirmo o compromisso de Contagem”, disse.

A prefeita também sugeriu que o movimento inclua debates sobre políticas públicas para a população em situação de rua, contra o trabalho infantil e a evasão escolar.

Dom Walmor agradeceu a adesão ao projeto e disse que trata-se de um pacto pela vida. “Acredito que, juntos, desenvolveremos parcerias e cresceremos na direção das respostas para esse desafio que é a fome. Vamos abrir perspectivas interessantes, no sentido de contribuir neste verdadeiro pacto pela vida. Vamos dar as mãos e darmos este passo importante para reconstruir o Brasil e enfrentar a fome”, ressaltou.

A superintendente de Segurança Alimentar de Contagem, Cida Miranda, que também é uma das articuladoras do projeto da arquidiocese, participou da reunião e destacou o momento preocupante vivenciado no Brasil. “Estamos vendo a volta da fome, agravado pela crise econômica e pela pandemia. Diante disso, o poder público precisa se fortalecer e promover o direito fundamental de acesso à alimentação”, disse.