Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal de Contagem e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Notícias
NOV
27
27 NOV 2025
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Oficina sobre seletividade orienta famílias atendidas pelo Banco de Alimentos
receba notícias
Objetivo foi ampliar o conhecimento das famílias sobre as causas , além de apresentar estratégias práticas para incentivar novos alimentos

A Prefeitura de Contagem, por meio do Banco de Alimentos, realizou ontem mais uma edição das suas oficinas, desta vez com um tema que faz parte da rotina de muitas famílias: a seletividade alimentar. O encontro proporcionou um bate-papo leve e agradável, trazendo informações importantes para auxiliar pais, responsáveis e cuidadores a lidar melhor com este comportamento comum na infância.

A seletividade alimentar é caracterizada pela recusa ou desinteresse por determinados alimentos, pouco apetite ou até receio de experimentar algo novo. Embora apareça com mais frequência na fase pré-escolar, ela pode se estender até a adolescência e, em alguns casos, à vida adulta. A seletividade costuma se manifestar por meio de birras, demora para comer, negociações na hora da refeição e a insistência em consumir sempre o mesmo tipo de alimento, textura ou sabor.

Em situações mais intensas, a simples tentativa de experimentar algo novo pode causar náuseas ou vômitos. Por isso, compreender o comportamento e saber como lidar com ele faz toda a diferença no desenvolvimento de hábitos alimentares mais variados e saudáveis.

O objetivo do encontro foi ampliar o conhecimento das famílias sobre as causas e consequências desse comportamento, além de apresentar estratégias práticas para incentivar a utilização de novos alimentos. Durante a oficina, a nutricionista Cassia Aparecida explicou como a condição se manifesta, principalmente, na infância e, se não for tratada, pode se estender à vida adulta, resultando em deficiência de micronutrientes e risco de patologias. Em seguida, a programação incluiu um bate-papo e a análise de estudos de caso, com os participantes sendo divididos em grupos para resolver e debater as situações propostas.

Por fim, a discussão se voltou para a disponibilidade dos alimentos e a preferência pelos industrializados. Utilizando o macarrão instantâneo (miojo) como exemplo de praticidade questionável, a nutricionista Cássia contrastou seu alto teor de sódio e gordura com uma alternativa caseira, igualmente rápida, porém muito mais nutritiva. “Muitas pessoas buscam a praticidade do macarrão instantâneo, porém demonstramos que, em apenas três ou quatro minutos, com o mesmo tempo de preparo, é possível ter uma alternativa muito mais saudável. Você pode trocar por um macarrão comum (tipo cabelinho de anjo), açafrão, sal e azeite, garantindo os mesmos nutrientes de forma muito mais nutritiva e segura para a saúde.”

 
Além  da parte teórica, a oficina mostrou na prática a importância de criar estratégias alimentares e investir em alimento saudáveis. Fotos: Luci Sallum/PMC


A nutricionista e gerente da Educação Alimentar e Nutricional, Natalia Guerra, que também colaborou para a oficina, falou da importância desse tipo de evento. “Essas oficinas ajudam demais a trazer novos conhecimentos e práticas que incentivam escolhas alimentares mais saudáveis e conscientes, melhorando a saúde e a qualidade de vida de todo mundo.”

Uma das participantes, a cozinheira do Centro de Educação Infantil Irmão José Grosso, Adriana Corrêa, ressaltou o valor das informações passadas na oficina. “Participei da palestra e achei que foi muito produtiva e interessante. Não só para o nosso serviço aqui, mas para nós mesmos, como seres humanos, cuidarmos da nossa saúde. Foi muito proveitoso.”

A oficina também reforçou a importância de aproveitar bem os alimentos doados pelo Banco de Alimentos, contribuindo para refeições mais nutritivas e reduzindo o desperdício. Com diálogo, informação e orientação, a oficina buscou apoiar as famílias no desafio diário de tornar a alimentação mais variada, agradável e saudável para todos.

 

Autor: repórter Bruno Garces/ Edição Carol Cunha