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A Prefeitura de Contagem entregou, nesta segunda-feira (15/12), mais um “Ponto Limpo, Ponto Verde”, desta vez na rua Galba Rios, no bairro Capim Rasteiro. O projeto é uma das ações do Programa “Contagem Mais Limpa”, atividade intersetorial das secretarias de Serviços Urbanos (SMSU) e Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). A iniciativa utilizou uma medida compensatória ambiental para revitalizar a área, antes utilizada para descarte irregular, para implantar o espaço, projetado pela engenheira ambiental, Juliane Dilly.

   
Mesmo com a sinalização informando ser proibido o descarte de lixo, o local, agora revitalizado, era utilizado de forma irregular - Fotos: Antes-print Google Maps (1) e Depois-Selena Souza/PMC (2 e 3)

Durante a entrega, o subsecretário de Controle e Licenciamento Ambiental da Semad, André Luiz Marinho, destacou que o sucesso do “Ponto Limpo, Ponto Verde” depende de uma atuação conjunta entre poder público e comunidade, trabalhando em quatro pontos principais, sendo eles informação, mobilização, compromisso dos moradores e organização da coleta de resíduos, especialmente em áreas onde estão localizados sítios e pousadas.

“É fundamental que a população saiba os dias de coleta e a forma correta de descartar o lixo. A Prefeitura tem o papel de mobilizar a comunidade, levando essas informações e orientações. Mas também é necessário o compromisso dos moradores para manter o espaço e evitar o descarte irregular. Esse projeto tem uma importância enorme para a região, porque recupera uma área antes degradada, recompõe o espaço com árvores e contribui diretamente para a melhoria da qualidade de vida da população”, destacou o subsecretário. 

O “Ponto Limpo, Ponto Verde” tem como objetivo tornar a cidade mais sustentável, limpa e agradável. Entre suas diretrizes está a prevenção do descarte irregular de resíduos sólidos em locais inadequados, contribuindo para a manutenção de espaços públicos mais bem cuidados. Descartar os resíduos em locais adequados é fundamental para proteger o meio ambiente, preservar a saúde pública, prevenir acidentes, além de cumprir a legislação e promover a economia circular. 

Para a moradora da região, Nilda da Consolação do Carmo Oliveira, a implantação do projeto na região é um avanço importante para os moradores do Capim Rasteiro, mas só terá os resultados esperados se houver maior envolvimento da comunidade. Ela ressaltou, especialmente, a necessidade de conscientizar os proprietários de sítios que alugam os espaços para festas e fins de semana, já que o descarte incorreto de resíduos ainda é frequente por parte dessas pessoas. Segundo Nilda, a iniciativa só funcionará de forma efetiva e permanente com a participação de todos.

“Acho esse projeto muito importante para a nossa região. Todo mundo precisa entender que cuidar do espaço é uma responsabilidade coletiva. Quando todos se comprometem, o local é preservado e os problemas diminuem. Assim, o trabalho feito aqui pode ter resultados duradouros. É um esforço coletivo que faz a diferença”, reforçou. 

A superintendente de Resíduos Sólidos da Semad, Laylla Freitas, explicou que a implantação desse “Ponto Limpo, Ponto Verde” é resultado de um trabalho técnico iniciado no começo do ano. Segundo ela, a área já enfrentava há anos problemas com o descarte irregular de resíduos sólidos. A proposta foi construída a partir de estudos do entorno e das demandas da comunidade local. 

“A região já convivia há muito tempo com o descarte irregular de resíduos, o que exigia uma solução mais estruturada. Pensamos o projeto olhando para a realidade do entorno e para o que as pessoas precisavam. O trabalho não acabou e tenho certeza que daqui a um tempo teremos um espaço cuidado, organizado e mais sustentável para a população dessa região”, informou. 

Para finalizar, a superintendente de Limpeza Urbana da SMSU, Nilma Souza, ressaltou que a iniciativa nasceu de uma política pública construída de forma integrada. Segundo ela, o trabalho conjunto entre as secretarias garante planejamento, execução e acompanhamento das ações. Essa articulação vem permitindo enfrentar problemas complexos, como o descarte irregular em áreas rurais. 

“Quando as secretarias trabalham de forma conjunta, cada uma contribui com sua atribuição e o resultado aparece no território. Essa integração,  essencial para a efetividade do projeto, permite agir desde a limpeza até a requalificação dos espaços, além de facilitar o diálogo com a população e as ações educativas. É um trabalho conjunto para devolver áreas mais cuidadas à comunidade”, afirmou Nilma.

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