Com o objetivo de aproximar empresários de Organizações da Sociedade Civil (OSCs), foi promovido, na última quarta-feira (3/12), o 2º encontro do projeto Parcerias que Transformam, cuja intenção foi mostrar aos participantes um pouco das instituições e dos projetos sociais, voltados para assistência às crianças, adolescentes e idosos, que existem em Contagem.
A cerimônia foi promovida pela Secretaria de Direitos Humanos em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O evento contou com apresentações da casa de apoio da região de Vargem das Flores, vídeos de incentivo de isenções fiscais, show da marchinha “Contagem da Maturidade" e a exposição dos projetos das organizações.
As empresas presentes puderam conhecer as OSCs de Contagem, tirar suas dúvidas e avistar seus novos investimentos. Conforme a legislação, as instituições privadas podem destinar 1% do valor do seu imposto de renda para instituições que mantêm projetos sociais, portanto, o intuito foi informá-los e estimulá-los a investirem neste formato de dedução fiscal, uma vez que a verba beneficiará diversas pessoas carentes.
Segundo o secretário de Direitos Humanos, Marcelo Lino, “uma cidade não se constrói sozinha, ela se faz em parceria com o poder público. Temos tido progressos nas diversas áreas do desenvolvimento econômico, mas se não tivermos reflexos na vida dos nossos moradores, se não tivermos transformação na vida dos habitantes de Contagem, nada disso valerá”, destacou.
Para ele, não se trata de dinheiro de A ou B. “Aqui, a gente fala de dinheiro público, e às vezes é preciso compreender que o dinheiro tem de ser aplicado para ações que vão beneficiar a comunidade, independente se serem executado pelo município ou por uma OSC. O que a gente precisa é focar naqueles que serão os beneficiados, que vai dos pequeninos até aos idosos”, disse.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luciano Oliveira, o evento é de extrema importância, pois reforça o compromisso de Contagem com a sua população e as causas sociais. “Eu quero agradecer a todos vocês que estão aqui, porque a nossa causa é única. Ela é ímpar. Nós temos que ser o indutor e o produtor dessas ações junto às empresas. Desejo que tenhamos muito sucesso para que esse movimento cresça. A gente se sente extremamente satisfeito em ver as coisas acontecer.”
A organizadora do Novo Céu, instituição que acolhe crianças, jovens e adultos com paralisia cerebral, Fernanda Isidoro - que, na ocasião, apresentou as instituições e todas as OSCs presentes - ressaltou a importância das doações pelo setor empresarial. “Quero reforçar a importância do repasse do imposto de renda para as instituições. Esse aporte financeiro não é apenas uma contribuição. Ele é um incentivo direto na vida de crianças, adolescentes e idosos em vulnerabilidade social. É este apoio que nos permite seguir em nossas missões, garantindo continuidade, qualidade e impacto. As instituições só conseguem avançar porque existem empresas e entidades comprometidas com o bem comum. Que sigamos construindo pontes, fortalecendo causas e ampliando oportunidades”, parabenizou Fernanda.
Parcerias que transformam
A dançarina do projeto House Ballet e Jazz, da região Vargem das Flores, Giovana Souza, 16, participou da apresentação de jazz e compartilhou sua satisfação em representar a casa de apoio. “Estar aqui é uma ótima oportunidade de demonstrar o nosso potencial e um pouquinho da arte que a gente faz. É importante levar o nosso trabalho para outras áreas, para o povo conhecer um pouco melhor o nosso projeto. Significa mostrar que as pessoas da periferia também podem ser grandes artistas, e isso é demais.”
A analista de Relacionamento e Territórios da Fundação Arcelormittal, Raiane Oliveira, também esteve presente no evento, contou que a empresa já participa e se interessa por essas ações há alguns anos. Ela disse que ficou feliz em ver as apresentações e se interessou em novos projetos. “Fazer o bem faz bem. Participar faz com que a gente se sinta realizado. Compartilhamos essa política com os nossos colaboradores. Com isso, eles se veem no processo de investimento social, e se identificam. Inclusive temos filhos de funcionários que são beneficiários de projetos que a gente apoia. É uma ação social que ultrapassa os muros da unidade”, ressaltou.
Assim como a Arcelormittal, a empresa ETS Engenharia enviou um representante para participar do evento. O assistente administrativo, João Pedro Rodrigues, contou que a empresa também já apoia alguns dos projetos e veio para procurar outras OSCs que se integrem aos valores que a empresa busca. “É uma enorme gratidão saber que estamos investindo em algo que vai dar retorno para a comunidade. Nossa ideia é sempre contemplar as OSCs nas regiões onde a nossa empresa está localizada. Apoiando os projetos, conseguimos ver os frutos que plantamos”, salientou João.
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