A prefeita de Contagem, Marília Campos, se reuniu na manhã desta quarta-feira com o coordenador estadual das promotorias de Justiça de Habitação e Urbanismo do MPMG (Ministério Público do Estado de Minas Gerais), Leonardo Castro Maia. Na ocasião, a prefeita levou ao órgão demandas sobre a construção do Rodoanel Metropolitano e os impactos negativos que poderão ser provocados pela obra em Contagem.
De acordo com Marília, a construção e implementação do rodoanel, cujo a primeira etapa se daria justamente em Contagem, na região da Vargem das Flores, pode comprometer um local onde está localizado um grande manancial de água, rios e córregos, colocando em risco a segurança hídrica de Contagem e da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Um dos principais receios são acidentes com cargas perigosas que colocariam o reservatório de água em risco. Outra questão é que, em caso de paralisação das obras, o fluxo de trânsito do Rodoanel passaria por dentro da cidade, prejudicando a mobilidade e o asfaltamento.
O pleito é para que não se inicie a construção em Contagem, já que se trata de um local de grande impacto ambiental. Marília também pediu que as obras de esgotamento sanitário da região, que estão a cargo da Copasa, sejam aceleradas, para garantir a segurança e a qualidade da água.
“Nós viemos trazer nossas preocupações para o MPMG, na área de urbanismo ambiental, na expectativa de que o Ministério Público seja porta-voz dos interesses ambientais, sociais e econômicos de Contagem nessa discussão dos impactos que o Rodoanel metropolitano traz para o município”, disse Marília Campos.
Também participaram da reunião o secretário Isnard Horta da pasta de Desenvolvimento Urbano e Habitação e a procuradora-geral de Contagem, Sarah Campos.
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