O município de Contagem sediou, nos dias 6 e 7 de dezembro, a 7ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais (Cesans) com a participação de, aproximadamente, 300 pessoas entre delegados eleitos nas etapas regionais, convidados e observadores. O tema da conferência deste ano foi “Por Direitos, Democracia, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional”. O evento aconteceu na Pontifícia Universidade Católica (PUC Minas).
Realizado pelo Consea - MG e pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), de quatro em quatro anos, a conferência busca definir as prioridades para subsidiar a elaboração do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Plesans), além de discutir e avaliar a Política de Segurança Alimentar e Nutricional (San) e o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável em Minas Gerais (Sisan). É uma oportunidade também para o intercâmbio de experiências entre os participantes.
Segundo a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Luzia Ferreira, Contagem tem uma política robusta de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável. Temos no município três restaurantes populares, duas cozinhas comunitárias, banco de alimentos e o Centro Municipal de Agricultura Urbana e Familiar. Essa conferência é um momento muito relevante para a participação popular na construção de prioridades das politicas públicas de SANS. “Neste momento todos estão ajudando a construir esse país, democrático, justo e igualitário que nós queremos”, destacou a secretária.
Ao final da conferência foram propostas ações que revertem o cenário de insegurança alimentar e nutricional, promovendo políticas que atendam às demandas da sociedade, como também foi proposto renovar os compromissos com a implementação da Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e o monitoramento das ações públicas vinculadas à SANS, constantes no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) do Estado, que integrarão o Plano Estadual de SANS, instrumento de gestão da política estadual.
O processo participativo na formulação de políticas públicas garante o fortalecimento do controle social, contribuindo para a autonomia da sociedade e cria um ambiente de mudanças no modo de pensar e agir dos cidadãos, que adquirem consciência da importância de sua colaboração no processo, tornando-se aptos a intervir na deliberação de seus interesses perante o Estado.