Quatro vezes por semana, assim que termina a aula no período da manhã, estudantes das escolas municipais de Contagem Dona Cordelina Silveira de Mattos, do bairro Santa Edwirges, e Francisco Sales da Silva Diniz, do bairro Darcy Ribeiro entram em um ônibus e seguem para o 12º Batalhão de Infantaria, em Belo Horizonte.
No local, eles almoçam e se preparam para participar de diversas atividades. Os cerca de 100 estudantes, que têm entre 8 e 12 anos, participam pro Projeto Força no Esporte (Profesp), que tem o objetivo de promover a interação entre o Exército e as crianças.
O projeto realizado no Batalhão é voltado para crianças de baixa renda e moradoras de áreas de vulnerabilidade social. Com os militares elas participam de atividades cívico-militares, têm iniciação esportiva em todas as modalidades e reforço escolar. Os estudantes ainda têm a oportunidade de conhecer o Batalhão e a história do Exército Brasileiro.
A secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, a subsecretária de Ensino, Dagmá Brandão Silva e o subsecretário de Gestão e Operações, Sérgio Mendes, passaram a manhã dessa quinta-feira (29) no 12º Batalhão de Infantaria conhecendo o projeto. A Secretaria Municipal de Educação (Seduc) foi homenageada pelo comandante do Batalhão, coronel Rui Martins Mota, pela parceria de Contagem no projeto. “As nossas crianças são nosso maior bem e considero que esse período foi fundamental para promovermos a inclusão e o fortalecimento de valores” destacou Sulei Baliza.
O Profesp ocorre em todo o Brasil e tem gerado bons frutos. “Os resultados são muito positivos. É possível perceber que as crianças que participam em pouco tempo aprendem sobre a importância de cumprirem horários, por exemplo, aprendem a ser responsáveis e educados, além de outros atributos afetivos que são trabalhados no projeto”, destacou o sargento do Exército, Juliano Henrique da Silveira.
André Rodrigues, de 12 anos, é estudante da Escola Municipal Francisco Sales da Silva Diniz. Para o garoto, o contato com os militares o fez repensar algumas ações. “Eu aprendi a ter mais repeito pelo próximo, não brigar e cooperar mais com os colegas”, comemorou.
