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DEZ
04
04 DEZ 2025
SAÚDE
CMI integra projeto nacional para reduzir infecções nas UTIs
Foto Noticia Principal Grande
Foto Divulgação
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Iniciativa “Saúde em Nossas Mãos”, conduzida pelo Ministério da Saúde em parceria com o hospital de referência Moinhos de Vento, que já evitou mais de 15 mil infecções e salvou 5,5 mil vidas no país

O Centro Materno Infantil (CMI) de Contagem ingressou no Programa “Saúde em Nossas Mãos” em agosto de 2024, um dos maiores programas brasileiros voltados para a segurança do paciente e a redução de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O projeto, criado pelo Ministério da Saúde e desenvolvido em colaboração com os hospitais de excelência do PROADI-SUS, entre eles o Hospital Moinhos de Vento, do Rio Grande do Sul, que atua como HUB de referência, mobilizando profissionais de todo o país na implementação de práticas que salvam vidas e qualificam a assistência.

A participação do CMI de Contagem representa um avanço significativo para a segurança e qualidade do cuidado prestado às crianças e recém-nascidos. Na instituição participam a superintendente do CMI Dulcinéia Carvalho; a gerente de enfermagem da linha da criança crítica Priscila Ladeira; o gerente médico da linha da criança crítica Frederico Melo; o enfermeiro horizontal da linha da criança crítica Marcelo Rafael; a enfermeira do CTI pediátrico Carla Anizia; a coordenadora de fisioterapia do CMI Fernanda Malta; a fisioterapeuta do CTI Pediátrico Michele Alfenas; a enfermeira do SCIH Tatiana Patrício; a gerente do SCIH e NUVEH Janine Bicalho; e a referência técnica médica do CMI Marcela Barbosa.

Para a superintendente do CMI, Dulcinéia Carvalho, integrar o projeto é um passo fundamental na consolidação de uma cultura de segurança. “Esse projeto representa não apenas a adoção de práticas mais seguras, mas uma mudança real de cultura dentro das nossas unidades de terapia intensiva. Ter o apoio de um hospital de excelência como o Moinhos de Vento fortalece ainda mais nosso compromisso com a qualidade e com a segurança dos nossos pacientes. Estamos falando de salvar vidas, reduzir infecções e oferecer um cuidado mais humano, eficiente e responsável. Para nós, é um orgulho integrar um movimento nacional que já transformou tantos hospitais e que agora contribuirá diretamente para melhorar a assistência às crianças e recém-nascidos de Contagem”.

Para participar do projeto, a unidade indicada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) precisa atender aos seguintes critérios: ser um hospital público ou filantrópico, possuir pelo menos 100 leitos ativos e dispor de, no mínimo, dez leitos de UTI adulto ou pediátrico. Também é fundamental contar com uma equipe dedicada ao projeto, comprometida em implantar práticas seguras e estratégias de prevenção de infecções nas UTIs. Por fim, a instituição deve ter apoio institucional e a autorização do responsável legal para oficializar sua candidatura.

O consultor técnico do projeto “Saúde em Nossas Mãos”, Teilor Santos, a participação da maternidade reforça o compromisso da instituição com práticas assistenciais seguras e sustentáveis. “A maternidade demonstra grande maturidade e comprometimento ao aderir ao projeto. Nosso trabalho consiste em apoiar as equipes na aplicação de metodologias

reconhecidas internacionalmente, fortalecendo processos e garantindo que cada etapa do cuidado seja realizada com excelência. A redução das infecções não é apenas um indicador, ela representa vidas preservadas, menor sofrimento para as famílias e maior eficiência para o sistema de saúde. É inspirador ver a equipe engajada e aberta à melhoria contínua, especialmente em unidades tão sensíveis como as UTIs pediátrica e neonatal”.

O Programa

Lançado em 2013, no âmbito do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), o “Saúde em Nossas Mãos” utiliza o modelo de melhoria do Institute for Healthcare Improvement (IHI), reconhecido internacionalmente por promover mudanças rápidas, seguras e sustentáveis. A iniciativa cresceu de forma expressiva, entre 2021 e 2023, alcançou 204 hospitais, representando um aumento de 76% em relação ao triênio anterior.

Seus resultados nacionais impressionam, são 15.077 infecções evitadas, 5.504 vidas salvas e uma economia estimada de R$ 791 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto também ampliou sua atuação, passando a contemplar UTIs pediátricas e neonatais, além das UTIs adultas.

Ao todo, a iniciativa já alcança 287 hospitais em 26 estados, impactando mais de 2.843 leitos de UTI adulto, além de unidades pediátricas e neonatais.

Hospital Moinhos de Vento

Inaugurado em dois de outubro de 1927, O Hospital Moinhos de Vento está entre os seis hospitais de excelência do Brasil e oferece atendimento clínico e hospitalar, com ênfase em alta complexidade. Seus valores com foco em práticas médicas, assistenciais e de gestão ultrapassam fronteiras, sendo referência nacional e internacional.

Cabe à unidade acompanhar, capacitar e apoiar as equipes na implementação das melhores práticas assistenciais, conduzindo sessões de aprendizagem, mentorias e visitas técnicas. Sua participação é central para que o método seja aplicado de forma consistente e gere resultados mensuráveis.

Com a adesão ao projeto, o CMI implementou protocolos rigorosos de prevenção de infecções, como higienização das mãos, práticas seguras de uso de dispositivos invasivos e monitoramento constante de indicadores, com o apoio direto do Moinhos de Vento. O objetivo é claro, reduzir em 50% as IRAS nas UTIs em até 36 meses, tornando o ambiente mais seguro para pacientes e profissionais.

Dessa forma, o CMI reforça o compromisso com a melhoria contínua da qualidade assistencial e consolida sua posição entre os hospitais que mais avançam na cultura de segurança do paciente no Brasil.

Autor: estagiário Roger Tameirão sob supervisão da jornalista Aline Malta / Edição: Vanessa Trotta