Moradores da região da Ressaca - interessados em participar da eleição para a escolha de conselheiros regionais - participaram, na noite de ontem, quinta-feira (9/10), de uma reunião para esclarecer as diretrizes do programa que garante voz à comunidade na indicação de obras e serviços.
O Conselho Regional é um dos instrumentos do Sistema Municipal de Participação Popular e Cidadã, instituída e consolidada pela lei n° 5443 de 2023, que garante que esses espaços e canais de diálogo permaneçam, tornando-se patrimônio da cidade, independente da gestão.
Para a próxima gestão (biênio 2025-2027), serão eleitos 12 conselheiros e 12 suplentes, divididos entre os segmentos territoriais, mulheres, juventude, empresários, comerciantes, idosos, religiosos e sociedade civil. O processo se iniciou em setembro com a abertura das inscrições de maneira virtual.
A Prefeitura destinará cerca de R$1 milhão para cada uma das oito regiões administrativas da cidade, totalizando R$8 milhões em investimentos que serão definidos conforme as prioridades apontadas pelos conselheiros. As inscrições para concorrer ao cargo ficam abertas até o dia 17 de novembro. Para participar, é necessário residir ou manter atividade permanente na região e ter, no mínimo, 16 anos. Não podem se inscrever pessoas que ocupam cargos de confiança ou comissionados nos poderes Executivo ou Legislativo do município.
A região da Ressaca será dividida em 10 microrregiões, cada uma com 12 conselheiros eleitos pelos moradores, além de dois representantes indicados pelas áreas de Saúde e Educação. Os eleitos serão distribuídos entre os segmentos: dois conselheiros territoriais, uma representante mulher, um jovem, um empresário, dois comerciantes, um idoso, três religiosos e um representante da sociedade civil — todos com seus respectivos suplentes. Os conselheiros terão mandato de dois anos, com possibilidade de reeleição por apenas mais um período consecutivo. Não é permitido acumular cargos em outros conselhos, nem mesmo como suplente.
O Conselho Regional é um importante instrumento de participação popular e garante que as demandas da comunidade cheguem diretamente à administração municipal, fortalecendo o diálogo entre governo e moradores.
“Os conselheiros regionais têm um papel essencial nesse processo, porque são eles que trazem as demandas reais da comunidade para dentro da administração pública. O conselho é uma forma de garantir que cada morador tenha voz e participe das decisões que impactam diretamente o seu bairro. É assim que construímos uma gestão mais próxima, participativa e eficiente”, destacou o administrador regional da Ressaca, José Carlos Menezes (Zezé).
O atual conselheiro, Henrique Gabriel, destacou a valorização da participação da população nos projetos da Prefeitura. “O voto é fundamental para que a comunidade continue tendo voz ativa nas decisões que impactam o nosso dia a dia. É por meio da escolha dos conselheiros que garantimos que as prioridades da população sejam ouvidas e transformadas em ações concretas. Participar deste processo é fortalecer a democracia e mostrar que cada morador tem o poder de contribuir para o desenvolvimento da nossa região”.
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