Um encontro, no início de ontem, quarta-feira (11/12), marcou uma conversa entre moradores da rua França Vieira de Andrade e o poder público. Em pauta estiveram as necessidades da população quanto à habitação e as realizações ocorridas por meio de diálogos e união da comunidade. A prefeita Marília Campos ouviu as pessoas, em especial a líder comunitária Thaísa Andrade. “Estamos aqui hoje para agradecer aquilo que já foi feito por nós e pedir que possa continuar nos ajudando. Nos organizamos, levamos nossas demandas à Prefeitura, fomos atendidos. Sempre buscaremos diálogo para a melhoria da situação de todos nós, pela dignidade de cada um", falou Thaísa.
“Por conta desse diálogo com o poder público que quase todos da nossa comunidade possuem, hoje, há hidrômetro em suas casas e água encanada”, destacou Thaisa. “Contudo, ainda tem muitos a fazer. Nosso principal problema, atualmente, é com pontos de luz e iluminação nas vias", pontuou. Outro pedido feito foi em relação à rede de esgoto, que está sendo viabilizada junto à Copasa, mas que depende de outras conversas, principalmente, envolvendo uma empresa e a administração municipal, completou a líder comunitária.
Marilia parabenizou a população pela luta e pelo diálogo constante com o poder público a afirmou que “esforços serão feitos para resolver as situações emergenciais pendentes". Marília citou que, nesta quinta-feira (12/12), às 18h, no Espaço do Encontro (Tenda da Prefeitura), vai se reunir com moradores de vilas, favelas e regiões periféricas com o objetivo de discutir e planejar o investimento prioritário em cada região.
"Precisamos melhorar a dignidade das pessoas, dos lugares que mais precisam. Quero deixar, como legado, este programa, que atende estas regiões, de uma forma sistematizada e permanente, para que as pessoas vivam melhor. Nessa noite vim mais ouvir e compartilhar esses momentos junto às pessoas e fico grata em saber que o trabalho tem sido feito, reconhecido, mas também cobrado. Sabemos que tem muito a ser feito e vamos trabalhar para melhor atendê-los”, falou. “Para algumas situações, as empresas competentes precisam de um tempo para executar as intervenções, mas estaremos com diálogo constante para que os pedidos sejam atendidos", finalizou.