Quem acompanhou o sub-20 do Coimbra em 2023 notou que vários atletas se destacaram. Não à toa, a equipe foi vice-campeã mineira da categoria e conquistou o título de campeão do interior. Com uma sólida defesa e um ataque envolvente, a equipe foi deixando muitas equipes para trás, mostrando talentos individuais que têm muito futuro. Um deles tem nome de craque: Carlos Miguel Ortiz.
Homônimo do camisa 10 que jogou no Grêmio na década de 1990, Carlos Miguel é o atacante ágil, que joga pelas pontas, finaliza bem e tem “cheiro” de gol. Nascido em Formiga, em 10/1/2005, o jovem, de 18 anos, mora no centro de treinamento do Coimbra, em Contagem e foi vice-artilheiro do Campeonato Mineiro, com 13 gols.
A paixão pelo esporte, em especial, ao futebol, veio de dentro da própria família. Influenciado e incentivado pelos tios, Edson e Evânio Arantes. “Sempre os vi jogar, não profissionalmente, em Formiga e isso foi o início de uma referência no futebol e em querer jogar”, contou.
A trajetória do menino começou no Atlético Mineiro. Em 2018, passou em um teste no clube, onde ficou até 2022. Por lá venceu o Campeonato Mineiro sub-14 e o Metropolitano sub-13 (futsal). Em 2023 chegou ao Coimbra e pela equipe foi campeão do interior sub-20, como um dos destaques da competição.
Sobre o futuro, Carlos Miguel, que abraçou a cidade de Contagem, diz pensar grande. Para ele, a curto prazo, o foco está na Copa São Paulo de Futebol Júnior e na Copa do Brasil sub-20. “São duas das maiores competições de base do Brasil, que todo atleta em formação sonha em jogar. Quero chegar longe, me destacar”, disse. Já a médio e longo prazos, Carlos Miguel sonha, um dia, estar no futebol inglês e, quem sabe, atuar ao lado de um ídolo. “Gosto muito do Gabigol e do Vinícius Júnior”, revelou. Carlos Miguel é um dos três atletas que já atuaram no time principal do Coimbra. Além dele, também atuaram o goleiro Gabriel Parra e o lateral Antônio Cabral.
Além de se destacar no futebol, Carlos Miguel ressaltou que o sucesso na carreira também tem outro viés: ajudar a família e amigos. “Quero muito ajudar minha mãe, pessoas próximas. Para isso, tenho treinado, me esforçado. Para ser atleta a gente abre mão de muita coisa, longe da família, dos amigos. Cabe a mim me alimentar bem, hidratar, descansar, não cometer exagero. Sendo disciplinado e me esforçando, certamente o caminho fica menos complicado e as conquistas vão acontecendo”, concluiu.