Visando ao desenvolvimento sustentável e o uso planejado da APA Vargem das Flores, uma série de iniciativas, tanto do poder legislativo quanto da sociedade civil organizada, estão em curso na cidade. Na quinta-feira (05/10), a prefeita Marília Campos recebeu, em seu gabinete, representantes do Movimento SOS Vargem das Flores, da Associação dos Moradores, Amigos e Simpatizantes do Campo Alegre/ Capim Rasteiro - Amasca, e da Associação do Condomínio San Remo.
Também participaram do encontro, a superintendente de turismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico - Sedecon, Thalita Britto, o titular e a subsecretária da pasta, respectivamente, René Mendes Vilela e Elaine Cristina de Oliveira, e a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Maria Thereza Camisão Mesquita, além da vereadora Moara Sabóia - autora de três projetos de lei voltados para a regulamentação do Turismo Rural e Ambiental na região. Dos três projetos, dois já foram transformados em leis (5.277/22 e 5.391/23) e um está em tramitação e refere-se ao selo verde de sustentabilidade para empresas.
Na ocasião, os representantes das associações entregaram à prefeita uma proposta inicial, contendo as principais demandas e sugestões para o circuito, elaboradas em conjunto com a Sedecon. Na proposta constam projetos de sinalização; lista dos estabelecimentos e produtores rurais e familiares existentes na região; projeto de instalação de ecopontos e pontos de reciclagem de lixo, proposta para criação de site e aplicativo para divulgação do circuito, entre outras ações.
De acordo com o movimento rural, do qual fazem parte a Amasca e a Associação do Condomínio San Remo, a intenção, ao apresentar tais projetos, é colocar em prática as leis recém sancionadas, incluindo o Plano Diretor, bem como as políticas públicas estabelecidas para garantir a preservação ambiental e a ocupação ordenada daquela área.
“A expectativa da população rural é tamanha que, durante três anos de mobilização, ela iniciou vários projetos de produção rural, hospedagem rural e gastronomia na região. O circuito uma vez implementado ganhará repercussão geral, não só em Contagem, como na Região Metropolitana, promovendo o desenvolvimento em sintonia com a preservação do meio ambiente”, destacou Fernando Mendes, um dos representantes das associações.
Para Marília Campos “é fundamental que a proposta do circuito esteja coerente com os anseios dos moradores e que levem em conta as características regionais, legislações e, principalmente, que cumpra o que está previsto no Plano Diretor, que tem como centralidade o meio ambiente com o retorno das áreas rurais e o desenvolvimento sustentável”, destacou.
