Representantes da Prefeitura de Contagem se reuniram nesta quinta-feira (6/10) com a direção da Companhia de Saneamento de Minas Gerais - Copasa, para avançar na busca por soluções para os problemas estruturais existentes no bairro Monte Castelo, região do Riacho.
Na reunião, a concessionária esclareceu a situação dos imóveis que apresentaram fissuras e detalhou as medidas de urgência tomadas junto à comunidade, como o custeio do aluguel temporário para que 13 famílias desocupassem as casas atingidas, pedido feito pela Prefeitura em audiência realizada no último dia 12 de agosto, no Ministério Público Estadual.
“Foi uma reunião importante, na qual pactuamos a continuidade do amparo da Copasa às famílias que tiveram suas casas interditadas e que hoje estão morando de aluguel. É uma medida de urgência importante, claro que tem todo um transtorno para essas famílias, mas, estamos trabalhando, agora, juntos, a partir deste encontro, para buscar uma solução definitiva. O município participa ativamente e esperamos que num prazo de trinta dias a gente possa formular uma proposta definitiva e discutir, não só com as pessoas atingidas, mas, com toda a comunidade do Monte Castelo”, disse a prefeita Marília Campos.
Ficou acordado entre a Prefeitura e a Copasa a formação de uma equipe técnica composta por membros do governo municipal e da companhia, com foco em traçar um plano de ação que inclua um estudo viário da região, que recebe carga pesada de veículos, o que contribui no agravamento do abalo estrutural dos imóveis. Além disso, a análise de uma possível substituição da rede da Copasa, a fim de impedir que o problema se expanda para outros pontos do Monte Castelo, e, também, a oferta de atendimento psicossocial à comunidade.
O presidente da Copasa, Guilherme Augusto Duarte de Faria, reforçou o compromisso da concessionária de garantir suporte às famílias e trabalhar em parceria com o Poder Público para solucionar o problema definitivamente.
“A Copasa se coloca mais uma vez à disposição para atender todos os cidadãos que tiveram suas casas interditadas, que eles possam ser realocados, temporariamente custeado pela Copasa, mantendo-se em segurança, sempre prezando pelo bem-estar e pela vida das pessoas, nós temos um período de chuvas que vai se iniciar e não podemos nos abster de cuidar dessas pessoas”, ressaltou Guilherme.
Novo encontro ocorrerá em 30 dias, quando as diretrizes deste plano de ação serão apresentadas, com apontamento das intervenções previstas e o cronograma de execução.
Histórico
Desde maio de 2021, 16 imóveis localizados nas ruas Corcovado, Cubatão e Caraça, apresentaram rachaduras e precisaram ser interditadas pela Defesa Civil de Contagem, por medida de segurança, considerando o risco de desmoronamento das residências. Estudos iniciais apontaram que o problema foi causado pela danificação das redes de esgotamento da Copasa.
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